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VIOLAÇÃO DO PAINEL

Os principais lances da acareação entre ACM, Arruda e Regina Borges
ao Conselho de Ética do Senado

AJB
ACM mais uma vez negou ter pedido a violação

Durante a sessão do Conselho de Ética do Senado, realizada no dia 3 de maio com mais de sete horas de duração, a ex-diretora do Centro de Processamento de Dados do Senado (Prodasen) Regina Célia Peres Borges e os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF), mantiveram suas versões sobre a violação do painel. O relator do Conselho apresentará seu parecer no dia 10, quando será decidido se será pedida a cassação de ACM e Arruda.

ACM continuou negando qualquer envolvimento com o fato até o momento em que recebeu a lista de votos do ex-líder do governo no Senado. Arruda insistiu que consultou Regina sobre a segurança do painel a pedido de ACM. Já a funcionária afirmou que recebeu a ordem de obter a lista de votação de ACM, por intermédio de Arruda.


Confira abaixo os principais lances da acareação:

21h46 Termina a acareação.
21h34 Ela termina a fala.
21h31 A acareação já dura quase sete horas.
21h31 Regina Borges faz as considerações finais.
21h25 Em sua consideração final, ACM afirma que recebeu 1,2 mil e-mails de apoio em dois dias.
21h16 Arruda faz agora uma consideração final.
21h12 Depois de 25 minutos, Simon termina sem fazer perguntas.
21h07 Depois de 20 minutos de fala, Simon ainda não fez nenhuma pergunta.
20h48 Pedro Simon (PMDB-RS) pergunta.
20h24 Regina: "Houve um encontro no gabinete (de ACM). Foi quando ele voltou de Miami".
20h21 ACM: "Conversamos cerca de dez minutos. A dona da casa se retirou para nós conversarmos. Ficamos nós e ela me falou não só do problema que estava no painel como de injustiças que pdoeriam acontecer com ela em função de estarem coisas que não tinham nada a ver com o painel para ver se tinham uma falta. Eu disse: fique tranqüila, você é honesta e não haverá falta coisa nenhuma".
20h19 ACM: "Meu encontro na casa da doutora Isabel Flexa de Lima foi a pedido da doutora Regina, que não quis ao meu gabinete. Eu perguntei a ela, dentro do meu espírito de amizade, se ela não queria que eu fosse à sua casa".
20h15 Emília Fernandes pergunta a ACM e Regina Borges o que foi tratado em um encontro entre os dois no fim de março. Regina: "Eu senti um peso enorme sobre mim".
20h05 Boa parte dos senadores do Conselho não estão em plenário. A repetição de perguntas, aliada ao cansaço, faz um clima de tédio acompanhar a acareação no momento.
20h01 Regina: "Eu tinha que dizer o que aconteceu e depois me colocar como ré e procurar a minha defesa".
20h00 Emília: "Já avaliou a possibilidade sua demissão, da perda de sua aposentadoria e de ser jogada na rua da amargura nessa situação?"
19h57 Regina: "Eu me senti na situação de não ter como dizer não".
19h57 Emília Fernandes (PT-RS) pergunta a Regina Borges: "Vossa senhora considera que caiu numa armadilha ou que fez o que fez conscientemente".
19h54 Suplicy perguntou se ACM não pediu a Arruda para procurar Regina Borges por saber que seria feita uma violação da Constituição. ACM voltou a negar que fez o pedido a Arruda. "Uma tarefa não adequada eu não realizo e nem peço", afirmou.
19h50 Arruda disse que a pergunta não é motivo de divergência: "Naquele momento eu tinha a visão de que não era assunto que interessava ao governo".
19h48 ACM: "Eu não. No momento em que destruí a lista eu não pdoeria revelar o voto".
19h47  Suplicy: "Se presidente fosse, não acharia normal que seu líder revelasse o fato ao presidente da República?"
19h47 Suplicy e alguns colegas discutem depois que o senador paulista tentou fazer uma pergunta. Suplicy está há meia hora com a palavra.
19h37 ACM: "Meus motivos eram mais do que justos. Eram imprescindíveis para evitar problemas na cassação do ex-senador Luiz Estevão".
19h35 Eduardo Suplicy repete a pergunta a ACM sobre por que não repreendeu Regina Borges e Arruda pela violação do painel do Senado.
19h23 Depois de quase cinco horas de acareação, as perguntas estão repetitivas. Ao contrário do que foi combinado, muitos senadores repetem perguntas, arrancando expressões como "já disse isso dez vezes, vou falar a décima primeira", dita por ACM.
19h21 Arruda volta a manifestar "estranheza" de Regina não se lembrar do telefonema de ACM e "até as vírgulas" dos seus.
19h14 Arruda acusa Regina de lapidar a verdade para poupar ACM. Leia mais
19h09 ACM: "Eu mantenho a minha posição. Assim como poderia ser verdade, não poderia ser que alguns nomes tivessem votado daquela maneira. Não tinha timbre. Eu não estou dizendo que era falsa ou não".
19h08 Arruda: "Obviamente atacou a curiosidade e foram feitos comentários sobre o que estava ali. Como eu saio da sala do senador Antônio Carlos? Tranqüilo".
19h07 Dutra pergunta a Arruda e ACM: "Quando estavam com a lista, este significado foi objeto de comentários?"
19h06 Regina: "Não tem chance de que eu tivesse entendido mal. Se tivesse, naquele momento (antes da votação, quando telefonou a Arruda) teria sido abortada (a violação) e seria feita a votação normal".
19h04 Regina disse que tentou ser poupada da acareação. Em um telefonema na sexta-feira, Eduardo Suplicy disse que não dependia dele, que era um colegiado. Outra vez ela disse: "Senador, eu não pretendia fazer essa acareação". Ela afirmou que resolveu comparecer para não parecer irresponsável. Por último, telefonou a Suplicy e disse que faria acareação. A decisão foi tomada após Arruda ter alegado que não tinha recebido o telefonema de Regina na manhã da cassação de Estevão.
19h01 Regina: "Com relação ao telefonema dado ao senador Eduardo Suplicy, eu até fiquei preocupada. No primeiro dia, quando o senador ewstava falando em plenário, eu recebi um telefonema do senador, que perguntou: `Você se lembra de algum detalhe daquele encontro?´ Quando o senador ligou, eu lembrei de detalhes daquele encontro".
18h59 Arruda: "Uma coisa é a verdade. Outra coisa é lapidar a verdade para colocar pesos diferentes. Aí sinto muito. No meu depoimento ela disse: `O senador Arruda recebeu uma ligação às 10h´. A cada momento a doutora Regina tem o objetivo de enriquecer os detalhes, de lapidar a verdade, com um objetivo que, confesso, não sei".
18h57 Arruda, para Regina: "Dos meus telefonemas a senhora lembra os detalhes, as vírgulas, do dele não".
18h56 Regina Borges diz que ficou constrangida, no dia do depoimento, de dar detalhes sobre um encontro com ACM na casa de uma amiga. Ela diz que revelou informações sobre o encontro com medo de Arruda acusá-la de poupar ACM.
18h54 Regina: "Eu expliquei que havia sido feita a alteração da segurança para a votação. O meu contato foi muito maior com ele (Arruda). Por isso mais detalhes que eu tenho. Os meus contatos com o senador (ACM) foram mínimos".
18h53 Dutra pede a Regina detalhes sobre a conversa com Arruda na manhã da cassação de Estevão.
18h53 Arruda pede a Regina detalhes sobre a conversa com Arruda na manhã da cassação de Estevão.
18h48 Regina reafirmou ter ouvido de ACM a frase "isso aí foi coisa do Arruda" quando a imprensa publicou notícias sobre como senadores haviam votado. ACM também confirmou o diálogo.
18h46 Regina: "Indiscutivelmente eu recebi um pedido, uma determinação para retirar uma lista no dia seguinte. Saí dizendo que iria cumprir uma ordem e assim foi feito".
18h45 Arruda: "O conteúdo é exatamente esse. Quem sabe que eu fiz a consulta? Ela respondeu: `O meu marido´"
18h44 Regina Borges acaba de afirmar que o senador José Roberto Arruda a questionou se apenas o marido dela sabia de seu pedido da lista.
18h42 Integrantes do Conselho acreditam em punição a Arruda e ACM. Leia mais
18h41 José Eduardo Dutra (PT-SE) pergunta.
18h39 Marina Silva obriga ACM e Arruda a se desmentirem. Leia mais
18h37 ACM perdeu a calma pela primeira vez e chemou Paes de Barros de "parcial" em meio a uma resposta.
18h33 Arruda: "Não".
18h32  Paes, para Arruda: "Se vossa excelência não tivesse recebido a incumbência, teria procurado a doutora Regina para receber a lista?"
18h32 Regina: "Para mim ficou ali. O senador deu o retorno e está tudo bem. A partir daí eu não tenho como responder".
18h30 Paes, para Regina: "Essa longa convivência (com Arruda e ACM) reforçou a impressão de que estava tudo bem?"
18h28  Regina: "Nesta ocasião houve um elogio à minha carreira. E em nenhuma outra ocasião houve uma admoestação".
18h26 Paes, para Regina: "A senhora recebeu cumprimentos, parabéns sobre este assunto nesta ou alguma outra oportunidade?"
18h24 Regina: "É a que foi impressa e passou pelo disquete".
18h24 Paes, para Regina: "A lista era verdadeira?"
18h23 Arruda: "Para ser bem sincerro, não sei o que passou na minha cabeça na hora".
18h23 ACM: "Alguns nomes não me pareciam que tinha votado daquele jeito".
18h22 Antero Paes de Barros (PSDB-MT) pergunta para ACM: "Quando recebeu a lista, teve dúvida de que era verdadeira?"
18h22 Regina: "O senador Antônio Carlos Magalhães".
18h21 Marina: "Qual era o destino da lista?"
18h21 Regina: "Não temos o hábito de fazer um trabalho e ficar olhando. Jamais seria minha motivação naquele momento. Não tive a menor disposição física, psicológica, para olhar a lista naquela hora. Eu não soube daquele resultado".
18h19 Regina: "Eu tenho 25 anos de casa. Não me considero inconsequente. Não recebi uma consulta para checar a segurança. Fiz o que me foi pedido".
18h18 Marina, para Regina: "A senhora se considera inconsequente a ponto de fazer uma violação apenas com uma consulta?"
18h11 Arruda: "Foi uma falha humana, uma fraqueza. Eu não tirei cópia e não fiz uso de nenhuma das informações ali contidas para absolutamente nada".
18h09 Ex-diretora do Prodasen revela que foi constrangida por Arruda. Leia Mais
18h08 Arruda: "No momento em que entreguei aquele documento, naquele momento tanto eu quanto o senador Antônio Carlos fomos tomados por uma fraqueza humana, que é a curiosidade".
18h08 Marina, para Arruda, pergunta sobre a "curiosidade mórbida" que o levou a ler a lista.
18h07 Perguntado, Arruda reafirmou que apenas agiu por causa da preocupação de uma violação do painel por Luiz Estevão.
18h06 Regina: "De ter obtido a relação de uma votação secreta".
18h06 Marina: "Culpada de quê?"
18h06 Regina: "Com certeza".
18h05 Marina: "A senhora estava se sentindo culpada?"
18h05 ACM: "Eu sabia que não esperava nenhuma lista".
18h05 Marina, para ACM: "Quando o senhor recebeu a lista, já tinha claro que era uma irregularidade?"
18h04 Marina pergunta a Regina se ACM a elogiou após receber a lista. Ela diz não ter certeza das palavras, mas reafirmou que o senador a tranqüilizou. "Para mim ali fechou o que eu precisava".
18h03 Arruda: "Confirmo o que disse em depoimento. Quem vai julgar é a senhora".
18h03 Marina, para Arruda: "Marina, para Arruda: "O senador José Antônio Carlos falta com a verdade quando diz que tinha o consentimento de vossa excelência?"
18h02 ACM: "Já respondi. Eu apenas não diria assim, que falta com, a verdade".
18h02 Marina, para ACM: "O senador José Roberto Arruda falta com a verdade quando diz que tinha o consentimento de vossa excelência?"
18h01 Marina Silva (PT-AC) pergunta.
18h00 Regina negou ter "uma carta na manga" para provar o que diz. Ela disse que a quebra de seu sigilo telefônico só confirma o que havia falado.
17h59 ACM não pediu sigilo a Regina sobre a lista de votação. Leia Mais
17h58 ACM: "Confesso que ele me entregou um envelope. E eu abri e encontrei a lista".
17h57 Arruda: "O que tinha deixado claro é: `Olha o que a doutora Regina me entregou´"
17h56 Camata, para Arruda: "Qual dos depoimentos é correto: `tenho aqui a lista´ou olha só o que tenho aqui´?"
17h56 Regina: "Desde que eu voltei para a direção do Prodasen, não fui a nenhuma reunião, nenhum evento". Ela negou que estivese agindo no interesse do PSDB, ao qual é filiada.
17h54 Camata: "Em algum momento da conversa da senhora com o senador Arruda veio a informação que interessava ao partido?"
17h54 Regina: "Como a ordem veio direta para mim eu procurei envolver um número mínimo de pessoas. Em momento nenhum eu tive vontade de telefonar para mais senadores, envolver mais gente".
17h53 Camata: "Vossa senhora pensou `eu vou violar a Constituição´?"
17h52 Camata: "Foi a primeira vez em que o senador Arruda falou com a senhora em nome do senador ACM?"
17h51 Segurança do painel pode ser quebrada novamente, diz Regina. Leia Mais
17h50 Regina: "Isso foi feito imediatamente. Foi alterado para se obter a lista e depois fechar aquela porta".
17h48 Camata: "A senhoa recebeu pressão ou pressionou alguém para apagar o serviço que tinha sido feito".
17h47 Gérson Camata (PMDB-ES) pergunta.
17h47 ACM voltou a negar ter contado aos procuradores sobre a lista.
17h46 Peres expõe fragilidade do depoimento de Arruda. Leia Mais
17h46 Há pouco, ACM admitiu que não pediu segredo a Regina Borges. "Eu não precisava falar com ela porque sabia da sua noção de responsabilidade", alegou.
17h39 ACM: "Avalie vossa excelência o que seria se naquela época esse assunto tivesse vindo à tona. Vossa excelência teria tomado a mesma atitude que eu solitariamente tomei".
17h38 Lando pergunta por que ACM não puniu Regina.
17h37 ACM: "Eu nunca vim pedir sigilo".
17h37 Arruda negou ter usado a expressão "nem sob tortura" ao pedir sigilo a Regina Borges.
17h35 Regina: "Sempre era eu que parecia angustiada".
17h35 Lando: "Ele não parecia preocupado?"
17h34 Regina: "Não me lembro".
17h34 Lando: "Em alguma vez, nos encontros, ele (ACM) chegou a dizer: `Não falei isso para as outras pessoas´".
17h32 Arruda: "Eu fico com o primeiro depoimento da doutora Regina, que descreve o diálogo (). A preocupação nítida minha era de segurança. Como foi uma conversa tranqüila, amistosa, não sei como posso ter usado as palavras".
17h30 Regina: "Não".
17h30 Lando: "Ele não falou da adulteração da lista por parte de pessoas ligadas a Luiz Estevão".
17h29 Regina: "Foi direto".
17h29 Lando: "Eu gostaria que a senhora desse os detalhes (sobre o pedido de violação do painel)".
17h26 Amir Lando (PMDB-RO) pergunta.
17h26 Arruda reafirmou ter agido apenas a pedido de ACM.
17h26 Campos, para Arruda: "A prestação de serviços saiu como uma ordem do senador Antônio Carlos ou vossa senhoria, como líder do governo, teria reforçado esta ordem após uma conversa com o presidente Fernando Henrique Cardoso".
17h22 Regina: "Ele recebeu R$ 1 mil por alguns serviços que ele fez".
17h22 Campos, para Regina: "O senhor Gazzola, que foi chamado para atuar sobre o painel, realmente recebeu R$ 1 milhão?" A primeira versão é de R$ 1 mil. A segunda, de R$ 1 milhão".
17h21 ACM: "Tudo foi uma especulação".
17h20 Campos: "O nome da senador Heloísa Helena foi revelado. Vossa excelência afirmou o nome da senadora como tendo votado em Luiz Estevão".
17h19 ACM: "Não teria nenhuma razão de saber quem votou em quem. Para quê essa lista?"
17h18 Campos, para ACM: "Qual foi o objetivo de vossa excelência em saber o conteúdo desta lista?"
17h13 Lauro Campos (sem partido-DF) pergunta.
17h13 Regina Borges: "Inclusive nesta perícia da Unicamp se verificou que esse sistema tem uma série de fragilidades".
17h12 Acareação no Senado decepciona estudantes em Brasília. Leia Mais
17h11 Regina: "Qualquer sistema é passível de violação. Foi retornado o sistema para a condição anterior".
17h11 Suassuna: "A senhora recebeu alguma ordem para anular tudo isso?"
17h10 Regina: "Apenas os que sabiam da operação: Heitor Ledur, Gazzola e Ivar".
17h09 Suassuna: "Que funcionários mais sabiam disso, da lista?"
17h07 Suassuna pede a ACM para confirmar se nega ter feito um pedido a Arruda para consultar Regina. "Afirmo", respondeu ACM.
17h07 Arruda: "Naquele dia eu não tenho nenhuma lembrança de ligação da doutora Regina e nem de ninguém". Ele reafirmou que só recebeu um telefonema de Regina às 17h53.
17h06 Regina afirma que ligou três vezes pela manhã para Arruda no dia 28 de junho. Recebeu uma ligação do senador, cobrando a lista após a votação. Depois, ligou e disse que estava com a lista e qual orientação que tinha para entregar a lista.
17h05 Regina: "Não posso garantir com segurança. Sei que teve a orientação que eu esperasse na biblioteca que o Domingos iria me encontrar lá".
17h04 Suassuna: "Quem marcou o encontro na biblioteca?"
17h03 Regina: "Não".
17h03 Suassuna, para Regina Borges: "Houve a preocupação para mudança dos votos?"
17h02 Ney Suassuna (PMDB-PB) pergunta.
17h01 ACM, sobre um possível pedido de violação: "É uma prerrogativa que se eu tivesse de exercer, eu exerceria".
17h00 Arruda admitiu que o encontro deve ter ocorrido no dia 27 de junho, desmentindo seu depoimento anterior. Ele alegava que o encontro não havia ocorrido um dia antes da cassação de Estevão.
16h59 Arruda: "Eu estava em um deslocamento para casa e tinha pedido para minha secretária localizá-la. Ela me disse: `Eu moro perto do senhor´ Não vi problema nenhum".
16h58 Heloísa Helena, para Arruda: "Ser era uma questão de segurança do painel, por que fazer o pedido em nome do senador Antônio Carlos e marcar a reunião para sua casa".
16h57 Regina: "Sim".
16h57 Heloísa Helena: "Vossa senhoria se sentiu coagida?"
16h57 Regina: "Inicialmente, quando o senador me colocou essa ordem, esse pedido, minhna resposta inicial foi de que não podia fazer esse relatório. O senador me disse que tinha notícias de que podia fazer, que o presidente precisava daquele tipo de relação".
16h55 Heloísa Helena (PT-AL) pergunta: "Vossa senhoria em algum momento se sentiu coagida psicologicamente em relação à ordem que estava sendo colocada?"
16h52 ACM: "Eu lamento dizer que não dei essa incumbência".
16h51 Arruda: "Fiz uma consulta. Quando as formulei para a doutora Regina, ela também não sabia. Eu confirmo o que disse: que foi uma consulta".
16h50  Regina: "Eu entreguei e deixei todo mundo aflito quando disse: `Entreguei, mas não ao senador Antônio Carlos´. Ainda combinei com o pessoal que se por acaso a gente não tivesse o sinal do presidente, eu iria procurá-lo e relatar o que havia ocorrido".
16h48 Osmar Dias: "A senhora tinha alguma garantia de que era um pedido de ACM".
16h48 Regina: "Na minha cabeça eu estava atendendo a um pedido do presidente do Senado".
16h47 Osmar Dias (PSDB-PR) pergunta: "A senhora atenderia a qualquer pedido do senador Arruda em nome de ACM?"
16h44 Regina: "Eu não tive a necessidade de recusar porque não houve".
16h44 Alcântara: "Em algum momento algum senador solicitou à vossa senhoria que praticasse algum ato contrário à lei?"
16h43 Regina: "Nunca houve".
16h43 Alcântara: "Houve alguma situação como essa em algum momento?"
16h41 Regina: "Não, absolutamente".
16h40 Alcântara: "A senhora ouviu falar que em outro momento tivesse havido violações do painel?"
16h39 Regina: "Muito ansiosa".
16h39 Alcântara pergunta a Regina: "Como a doutora Regina se encontrava?"
16h39 Arruda: "O que me lembro é que o doutor Domingos (seu assessor) me passou a preocupação da doutora Regina de que o envelope chegasse ao senador Antônio Carlos".
16h38 O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) pergunta a Arruda: "O senador Arruda, para solicitar o telefonema de ACM a Regina, teria dito que ela estava muito nervosa. O senador Arruda confirma o que estou dizendo?"
16h34 Saturnino pergunta a Arruda sobre as circunstâncias da violação do painel. Arruda respondeu que agiu autorizado por ACM e fez apenas uma consulta.
16h29 ACM: "Eu nunca tive dúvida da inviolabilidade do painel".
16h29 Ramez Tebet pergunta: "Depois da lista, vossa excelência tomou providências com relação à segurança do painel".
16h28 ACM: "Eu não dei a importância devida à lista".
16h28 Peres: "Vossa excelência não se interresou em saber como o senador havia conseguido a lista e que a entregou?"
16h27 ACM: "Eu não sabia que ela tinha chefiado a violação".
16h26 ACM: "Nessa conversa, não".
16h26 Peres: "Vossa excelência repreendeu a doutora Regina nessa conversa?"
16h26 ACM: "Eu achava que ela poderia ter-me feito a consulta. O que vossa excelência queria que eu fizesse, eu não fiz".
16h25 ACM: "Passado este assunto, lembrei o problema do painel. E no meu depoimento estranhei que a doutora Regina não tivesse me consultado".
16h24 Peres: "Vossa excelência admoestou a doutora Regina em relação à violação ao painel?"
16h19 Arruda: "Eu tenho absoluta certeza que esta frase não existiu. Ainda que ela tivesse dito, e não disse, seria conseqüência de uma observação que ela não fez".
16h18 Regina: "Eu repeti uma dezena de vezes em meu depoimento. Fiz questão de dizer, quando estava saindo: `eu estou saindo daqui para cumprir uma ordem´"
16h17 Arruda: "Não pedi, não dei ordem, não se falou em lista, na relação de votantes".
16h16 Arruda: "Eu admiti que a doutora Regina tivesse entendido que a maneira de resolver tivesse sido aquela".
16h15 Arruda: "Claro que não".
16h15 Peres: "Senador Arruda, o senhor confirma?"
16h15 Regina: "Ele afirmou que a lista seria entregue ao senador Antônio Carlos Magalhães".
16h14 Peres: "A quem seria entregue".
16h14 Regina: "Me pediu claramente a emissão da lista de como votariam os senadores no dia seguinte".
16h14 Peres pergunta a Regina: "O senador Arruda lhe pediu claramente que a senhora providenciasse a violação do painel do Senado e lhe entregasse o resultado?"
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16h12 Arruda: "Eu não uso o nome de ninguém em vão".
16h12 ACM: "Eu lamento dizer que não dei autorização ao senador Arruda ou a qualquer pessoa".
16h11 Arruda: "Disso eu não tenho a menor dúvida".
16h11 Peres pergunta a Arruda: "Vossa excelência confirma que o senador Antônio Carlos o autorizou a falar com a doutora Regina?"
16h10 O senador Jeferson Peres (PDT-AM) pergunta.
16h09 Arruda: "Confirmo inteiramente o teor do meu depoimento. A ligação realmente foi uma ligação muito rápida. Ficou claro para mim a tranqüilidade do senador Antônio Carlos em face de que o sistema funcionava bem". Ele confirmou que ACM tranqüilizou Regina sobre a violação.
16h08 Tebet pergunta a Arruda se lembra do teor do telefonema de ACM a Regina.
16h07 Dê sua opinião sobre o caso. Clique aqui
16h07 ACM diz que sua admoestação envolveu outro assunto. "Veja o que aconteceu antes", afirma ter dito. Ele voltou a elogiar o trabalho da ex-diretora do Prodasen.
16h06 Regina: "O senador ficava muito nervoso quando o computador travava".
16h05 Saturnino: "Quando houve o travamento do computador a senhora foi admoestada?"
16h05 Regina: "Não fui admoestada em relação ao computador".
16h04 Regina: "Em nenhum momento".
16h04 Citando o depoimento de ACM, Saturnino pergunta se o senador a admoestou.
16h03 ACM cita um trecho do depoimento de Regina: "Se tive condescendência com a doutora Regina, foi um mérito que ela tem".
16h02 Saturnino pergunta se ACM confirma os termos do telefonema.
16h01 Regina, após reafirmar todos os fatos antes de obter a lista, afirma que ACM usou a palavra "valeu" no telefonema de agradecimento.
15h56 Saturnino pergunta aos três sobre o telefonema dado por ACM a Regina após receber a lista.
15h55 Arruda reafirmou que simplesmente levou a lista até ACM.
15h53 Saturnino pergunta a Arruda: "Gostaria de perguntar se vossa excelência não obteve uma cópia (da lista)?"
15h52 Arruda se desmente e diz que conversou com Regina. Leia Mais
15h48 ACM: "Não. Ao senador Arruda sair, eu destruí a lista. Eu só vim saber agora como ela foi feita agora, recentemente".
15h47 Saturnino: "Ao ler os nomes, vossa excelência não cogitou de devolvê-la ao senador Arruda?"
15h46 ACM: "Acho que fiz um bem e não mal. É muito fácil os senhores dizerem que eu deveria ter feito isso ou aquilo. Não fiz isso com a doutora Regina para salvaguardar uma grande funcionária".
15h45 ACM: "Não escandalizei, estou certo que agi bem. Eu não poderia colocar em risco esta votação jamais em função de uma lista que chegou e que poderia ser verdadeira ou não".
15h44 Saturnino pergunta a ACM sore a conversa que teve com Regina após receber a lista: "O senador Arruda me pediu para dar uma palavra com a doutora Regina, que estava extremamente nervosa. Eu disse: `A senhora tem relevantes serviços prestados ao Senado e não deve ficar imputada porque a senhora provavelmente tem culpa´".
15h42 A pedido de ACM, Saturnino perguntou a Regina se houve algum contato de ACM sobre a violação antes da cassação de Estevão. Ela reafirmou que nunca houve.
15h41 ACM: "Não tratei deste assunto nem com a doutora Regina e nem com ninguém do Prodasen".
15h40 Saturnino: "Houve essa delegação `você que entende de computador, por que não vai à doutora Regina?´"
15h39 ACM: "É verdade. Não dei nenhuma autorização ao senador Arruda e nem ordem para tratar de qualquer assunto".
15h38  Saturnino para ACM: "O senhor confirma o que disse?"
15h38 Arruda: "Confirmo".
15h37 Saturnino para Arruda: "O senhor confirma o que disse?"
15h37 Saturnino Braga fará perguntas sobre a contradição entre os depoimentos de Arruda e ACM. Em seu depoimento, o senador baiano afirmou que só soube da lista quando a recebeu e não sabia do que Arruda fazia. Arruda, porém, alega que ACM mandou-o procurar Regina em seu nome.
15h36 Saturnino Braga fará perguntas sobre a contradição entre os depoimentos de Arruda e ACM.
15h35 Arruda: "Eu não sabia qual a natureza do documento que ela me entregaria. Até usei uma expressão no meu depoimento: `caiu a ficha´".
15h33 Arruda: "Admito que se fizesse a mesma consulta hoje, faria com mais cuidado. Ou nem faria".
15h31 Regina reafirma ter recebido ordem para conseguir lista. Leia Mais
15h30 Arruda: "Não se falou naquele dia nem em lista e nem em relação". Ele disse que só depois Regina avisou que tinha algo que havia pedido.
15h29 Saturnino lembra que Arruda, no dia do depoimento, disse ter ficado surpreso ao receber a lista. "Não houve nenhuma conversa sobre o que havia feito?"
15h27 Arruda: "Sobre as ligações, eu deixei muito claro que não tinha nenhuma lembrança disso". Arruda disse que costuma deixar o telefone com uma secretária. Ele leu uma relação de ligações feitas de seu telefone no dia 28 de junho e disse que retornou os telefonemas de Regina às 17h42.
15h24 Saturnino pergunta a Arruda: "Por que vossa excelência negou os telefonemas?"
15h23 Regina: "Falei".
15h23 Saturnino: "Falou diretamente com ele?"
15h23 Regina: "Liguei duas vezes".
15h22 Saturnino Braga pergunta a Regina Borges: "A senhora telefonou para o senador Arruda no dia seguinte e falou com ele que conseguiu procedimentos para retirar a lista?"
15h20 Regina Borges confirmou que Arruda só recebeu detalhes depois da votação. Ela confirmou que tentou telefonar para o senador na manhã dia 28 de junho de 2000, horas antes da cassação de Estevão.
15h19 Regina Borges: "Eu me recuso a aceitar esta colocação de que o pedido era para a segurança do sistema. Na verdade eu recebi um pedido para obtenção da lista dos votos".
15h18 Regina Borges: "Se me chegasse uma consulta – `o sistema não é seguro´ – nunca seria a minha atitude violar o sistema. Eu verifiquei uma certa segurança no nosso trabalho. Eu não iria quebrá-la para mostrar que é segura".
15h17 Regina Borges: "Seria impossível esta linha de raciocínio". Assim ela negou que tenha agido precipitadamente ao receber uma consulta ou pedido sobre a segurança do painel. Regina Borges citou episódios em que o sistema estava com problemas e procurou a presidência do Senado para sugerir que não usasse o computador. O sistema foi usado assim mesmo e apresentou falhas.
15h13 Regina Borges: "Há duas coisas sendo tratadas. A palavra consulta eu descarto absolutamente. Em momento nenhum chegou como consulta. Em relação a consulta ou ordem, são a mesma coisa, dependendo da autoridade".
15h12 Ramez Tebet faz nova pergunta a Regina. Se confirma o que falou.
15h08 Ramez Tebet e Arruda discutem. "Vossa excelência leia o texto que quer que ela fale e pronto", afirma Tebet. Arruda argumenta que tenta responder às perguntas de Saturnino. "Eu estou convencido que fiz uma consulta".
15h07 Arruda: "O segundo ponto é o depoimento do marido da doutora Regina. Perguntado `foi uma ordem?´ `Não`".
15h06 Arruda: "Eu quero confirmar o discurso que fiz no plenário, o depoimento que fiz nesta comissão. Esta frase ("Saí para cumprir uma ordem", dita por Regina Borges) é da doutora Regina".
15h05 A pergunta de Saturnino: "Como ele explica a contradição dentro de seu próprio depoimento?". Saturnino faz referência à consulta de Arruda a Regina ter sido feita com relação à votação da cassação de Luiz Estevão. Segundo ele, a resposta só poderia ser recebida no mesmo dia.
15h03 A pergunta de Saturnino: "Como ele explica a contradição dentro de seu próprio depoimento?".
15h02 Saturnino Braga também pergunta a Arruda se confirma o depoimento, mas faz uma ressalva: "Antes de fazer a pergunta eu quero dizer que para mim é difícil acreditar na versão trazida por ele".
14h59 Regina Borges: "Perfeitamente confirmo".
14h58 A primeira pergunta de Saturnino Braga é para Regina Borges, sobre a ordem para a violação. Ele quer saber se houve uma ordem de José Roberto Arruda e ACM para a violação do painel. "Confirma este depoimento?"
14h55 Antes do início das perguntas, Tebet responde a perguntas feitas pelo senador Cascildo Maldani (PMDB-SC). Uma delas é sobre possíveis ameaças a Regina Borges. Ela negou ter recebido ameaças.
14h52 As perguntas e questões de ordem serão encaminhadas à Mesa por escrito.
14h51 O relator Saturnino Braga é o primeiro a fazer perguntas.
14h48 5 - Só serão permitidas "reperguntas" fundamentadas que indiquem pontos divergentes.
14h46 4 - Não será permitido que nenhum dos três falem entre si.
14h45 3 - Não serão permitidos apartes ao senador que estiver fazendo perguntas ou nas respostas.
14h45 2 - A presidência indagará aos acareados se confirmam ou não o que falaram.
14h45 Os critérios para a acareação, segundo Tebet: 1 - O senador que fizer pergunta deverá ler o que foi dito nos depoimentos dos três.
14h43 O presidente do Conselho, Ramez Tebet, acaba de abrir a sessão de acareação.
14h43 José Roberto Arruda, ACM e Regina Borges estão sentados na Mesa do Conselho, mas não lado a lado. Entre cada um há um senador.
14h41 Regina Borges acaba de chegar ao Conselho de Ética. Ela cumprimentou ACM.
14h38 PMDB e PFL fizeram acordo para salvar ACM, diz Approbato Leia Mais
14h35 ACM já está no plenário do Conselho de Ética.
14h34 O senador Antônio Carlos Magalhães acaba de chegar ao Conselho de Ética cercado de repórteres. Há um pequeno tumulto enquanto ele se dirige ao Conselho. ACM não quis fazer comentários.
14h33 De Eduardo Suplicy (PT-SP), integrante do Conselho, ao chegar: "O mais importante é a confirmação pela dona Regina Célia, o senador José Roberto Arruda e o Antônio Carlos Magalhães de que os três tiveram nas mãos a lista de votação. Os três cometeram a violação".
14h32 Saturnino Braga (PSB-RJ), relator do Conselho, não quis dar detalhes sobre a sessão. "Não sei, o presidente definiu as regras", alegou.
14h28 O início da sessão está atrasado.
14h27 José Roberto Arruda aguarda, numa sala ao lado do Conselho de Ética, o início da acareação.
14h26 Ramez Tebet teme que acareação vire circo. Leia mais
14h18 Acareação não tem hora para acabar. Leia mais
14h04 Arruda acaba de chegar e minimizou mais uma vez a importância do escândalo. "Se tentou dar uma dimensão maior ao episódio", argumentou.
17h5  Camata, para Arruda: "Qual dos depoimentos é correto: `tenho aqui a lista´ou òlha só o que tenho aqui´?"
16h3 Arruda: "O que me lembro é que o doutor Domingos (seu assessor) me passou a preocupação da doutora Regina de que o envelope chegasse ao senador Antônio Carlos".
02/05 17h33 - Está marcada para as 14h30 desta quinta-feira a acareação entre os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (ex-PSDB-DF) e a ex-diretora do Prodasen Regina Célia Borges. Em seus depoimentos ao Conselho de Ética do Senado, os três contaram versões conflitantes sobre a violação do painel de votação da Casa, ocorrida em junho de 2000. Entenda o escândalo

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Redação Terra

 
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