ACM continuou negando qualquer envolvimento com o fato até o momento em que recebeu a lista de votos do ex-líder do governo no Senado. Arruda insistiu que consultou Regina sobre a segurança do painel a pedido de ACM. Já a funcionária afirmou que recebeu a ordem de obter a lista de votação de ACM, por intermédio de Arruda.
Confira abaixo os principais lances da acareação:
21h46 | | Termina a acareação. |
21h34 | | Ela termina a fala. |
21h31 | | A acareação já dura quase sete horas. |
21h31 | | Regina Borges faz as considerações finais. |
21h25 | | Em sua consideração final, ACM afirma que recebeu 1,2 mil e-mails de apoio em dois dias. |
21h16 | | Arruda faz agora uma consideração final. |
21h12 | | Depois de 25 minutos, Simon termina sem fazer perguntas. |
21h07 | | Depois de 20 minutos de fala, Simon ainda não fez nenhuma pergunta. |
20h48 | | Pedro Simon (PMDB-RS) pergunta. |
20h24 | | Regina: "Houve um encontro no gabinete (de ACM). Foi quando ele voltou de Miami". |
20h21 | | ACM: "Conversamos cerca de dez minutos. A dona da casa se retirou para nós conversarmos. Ficamos nós e ela me falou não só do problema que estava no painel como de injustiças que pdoeriam acontecer com ela em função de estarem coisas que não tinham nada a ver com o painel para ver se tinham uma falta. Eu disse: fique tranqüila, você é honesta e não haverá falta coisa nenhuma". |
20h19 | | ACM: "Meu encontro na casa da doutora Isabel Flexa de Lima foi a pedido da doutora Regina, que não quis ao meu gabinete. Eu perguntei a ela, dentro do meu espírito de amizade, se ela não queria que eu fosse à sua casa". |
20h15 | | Emília Fernandes pergunta a ACM e Regina Borges o que foi tratado em um encontro entre os dois no fim de março. Regina: "Eu senti um peso enorme sobre mim". |
20h05 | | Boa parte dos senadores do Conselho não estão em plenário. A repetição de perguntas, aliada ao cansaço, faz um clima de tédio acompanhar a acareação no momento. |
20h01 | | Regina: "Eu tinha que dizer o que aconteceu e depois me colocar como ré e procurar a minha defesa". |
20h00 | | Emília: "Já avaliou a possibilidade sua demissão, da perda de sua aposentadoria e de ser jogada na rua da amargura nessa situação?" |
19h57 | | Regina: "Eu me senti na situação de não ter como dizer não". |
19h57 | | Emília Fernandes (PT-RS) pergunta a Regina Borges: "Vossa senhora considera que caiu numa armadilha ou que fez o que fez conscientemente". |
19h54 | | Suplicy perguntou se ACM não pediu a Arruda para procurar Regina Borges por saber que seria feita uma violação da Constituição. ACM voltou a negar que fez o pedido a Arruda. "Uma tarefa não adequada eu não realizo e nem peço", afirmou. |
19h50 | | Arruda disse que a pergunta não é motivo de divergência: "Naquele momento eu tinha a visão de que não era assunto que interessava ao governo". |
19h48 | | ACM: "Eu não. No momento em que destruí a lista eu não pdoeria revelar o voto". |
19h47 | | Suplicy: "Se presidente fosse, não acharia normal que seu líder revelasse o fato ao presidente da República?" |
19h47 | | Suplicy e alguns colegas discutem depois que o senador paulista tentou fazer uma pergunta. Suplicy está há meia hora com a palavra. |
19h37 | | ACM: "Meus motivos eram mais do que justos. Eram imprescindíveis para evitar problemas na cassação do ex-senador Luiz Estevão". |
19h35 | | Eduardo Suplicy repete a pergunta a ACM sobre por que não repreendeu Regina Borges e Arruda pela violação do painel do Senado. |
19h23 | | Depois de quase cinco horas de acareação, as perguntas estão repetitivas. Ao contrário do que foi combinado, muitos senadores repetem perguntas, arrancando expressões como "já disse isso dez vezes, vou falar a décima primeira", dita por ACM. |
19h21 | | Arruda volta a manifestar "estranheza" de Regina não se lembrar do telefonema de ACM e "até as vírgulas" dos seus. |
19h14 | | Arruda acusa Regina de lapidar a verdade para poupar ACM. Leia mais
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19h09 | | ACM: "Eu mantenho a minha posição. Assim como poderia ser verdade, não poderia ser que alguns nomes tivessem votado daquela maneira. Não tinha timbre. Eu não estou dizendo que era falsa ou não". |
19h08 | | Arruda: "Obviamente atacou a curiosidade e foram feitos comentários sobre o que estava ali. Como eu saio da sala do senador Antônio Carlos? Tranqüilo". |
19h07 | | Dutra pergunta a Arruda e ACM: "Quando estavam com a lista, este significado foi objeto de comentários?" |
19h06 | | Regina: "Não tem chance de que eu tivesse entendido mal. Se tivesse, naquele momento (antes da votação, quando telefonou a Arruda) teria sido abortada (a violação) e seria feita a votação normal". |
19h04 | | Regina disse que tentou ser poupada da acareação. Em um telefonema na sexta-feira, Eduardo Suplicy disse que não dependia dele, que era um colegiado. Outra vez ela disse: "Senador, eu não pretendia fazer essa acareação". Ela afirmou que resolveu comparecer para não parecer irresponsável. Por último, telefonou a Suplicy e disse que faria acareação. A decisão foi tomada após Arruda ter alegado que não tinha recebido o telefonema de Regina na manhã da cassação de Estevão. |
19h01 | | Regina: "Com relação ao telefonema dado ao senador Eduardo Suplicy, eu até fiquei preocupada. No primeiro dia, quando o senador ewstava falando em plenário, eu recebi um telefonema do senador, que perguntou: `Você se lembra de algum detalhe daquele encontro?´ Quando o senador ligou, eu lembrei de detalhes daquele encontro". |
18h59 | | Arruda: "Uma coisa é a verdade. Outra coisa é lapidar a verdade para colocar pesos diferentes. Aí sinto muito. No meu depoimento ela disse: `O senador Arruda recebeu uma ligação às 10h´. A cada momento a doutora Regina tem o objetivo de enriquecer os detalhes, de lapidar a verdade, com um objetivo que, confesso, não sei". |
18h57 | | Arruda, para Regina: "Dos meus telefonemas a senhora lembra os detalhes, as vírgulas, do dele não". |
18h56 | | Regina Borges diz que ficou constrangida, no dia do depoimento, de dar detalhes sobre um encontro com ACM na casa de uma amiga. Ela diz que revelou informações sobre o encontro com medo de Arruda acusá-la de poupar ACM. |
18h54 | | Regina: "Eu expliquei que havia sido feita a alteração da segurança para a votação. O meu contato foi muito maior com ele (Arruda). Por isso mais detalhes que eu tenho. Os meus contatos com o senador (ACM) foram mínimos". |
18h53 | | Dutra pede a Regina detalhes sobre a conversa com Arruda na manhã da cassação de Estevão. |
18h53 | | Arruda pede a Regina detalhes sobre a conversa com Arruda na manhã da cassação de Estevão. |
18h48 | | Regina reafirmou ter ouvido de ACM a frase "isso aí foi coisa do Arruda" quando a imprensa publicou notícias sobre como senadores haviam votado. ACM também confirmou o diálogo. |
18h46 | | Regina: "Indiscutivelmente eu recebi um pedido, uma determinação para retirar uma lista no dia seguinte. Saí dizendo que iria cumprir uma ordem e assim foi feito". |
18h45 | | Arruda: "O conteúdo é exatamente esse. Quem sabe que eu fiz a consulta? Ela respondeu: `O meu marido´" |
18h44 | | Regina Borges acaba de afirmar que o senador José Roberto Arruda a questionou se apenas o marido dela sabia de seu pedido da lista. |
18h42 | | Integrantes do Conselho acreditam em punição a Arruda e ACM. Leia mais
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18h41 | | José Eduardo Dutra (PT-SE) pergunta. |
18h39 | | Marina Silva obriga ACM e Arruda a se desmentirem. Leia mais |
18h37 | | ACM perdeu a calma pela primeira vez e chemou Paes de Barros de "parcial" em meio a uma resposta. |
18h33 | | Arruda: "Não". |
18h32 | | Paes, para Arruda: "Se vossa excelência não tivesse recebido a incumbência, teria procurado a doutora Regina para receber a lista?" |
18h32 | | Regina: "Para mim ficou ali. O senador deu o retorno e está tudo bem. A partir daí eu não tenho como responder". |
18h30 | | Paes, para Regina: "Essa longa convivência (com Arruda e ACM) reforçou a impressão de que estava tudo bem?" |
18h28 | | Regina: "Nesta ocasião houve um elogio à minha carreira. E em nenhuma outra ocasião houve uma admoestação". |
18h26 | | Paes, para Regina: "A senhora recebeu cumprimentos, parabéns sobre este assunto nesta ou alguma outra oportunidade?" |
18h24 | | Regina: "É a que foi impressa e passou pelo disquete". |
18h24 | | Paes, para Regina: "A lista era verdadeira?" |
18h23 | | Arruda: "Para ser bem sincerro, não sei o que passou na minha cabeça na hora". |
18h23 | | ACM: "Alguns nomes não me pareciam que tinha votado daquele jeito". |
18h22 | | Antero Paes de Barros (PSDB-MT) pergunta para ACM: "Quando recebeu a lista, teve dúvida de que era verdadeira?" |
18h22 | | Regina: "O senador Antônio Carlos Magalhães". |
18h21 | | Marina: "Qual era o destino da lista?" |
18h21 | | Regina: "Não temos o hábito de fazer um trabalho e ficar olhando. Jamais seria minha motivação naquele momento. Não tive a menor disposição física, psicológica, para olhar a lista naquela hora. Eu não soube daquele resultado". |
18h19 | | Regina: "Eu tenho 25 anos de casa. Não me considero inconsequente. Não recebi uma consulta para checar a segurança. Fiz o que me foi pedido". |
18h18 | | Marina, para Regina: "A senhora se considera inconsequente a ponto de fazer uma violação apenas com uma consulta?" |
18h11 | | Arruda: "Foi uma falha humana, uma fraqueza. Eu não tirei cópia e não fiz uso de nenhuma das informações ali contidas para absolutamente nada". |
18h09 | | Ex-diretora do Prodasen revela que foi constrangida por Arruda. Leia Mais
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18h08 | | Arruda: "No momento em que entreguei aquele documento, naquele momento tanto eu quanto o senador Antônio Carlos fomos tomados por uma fraqueza humana, que é a curiosidade". |
18h08 | | Marina, para Arruda, pergunta sobre a "curiosidade mórbida" que o levou a ler a lista. |
18h07 | | Perguntado, Arruda reafirmou que apenas agiu por causa da preocupação de uma violação do painel por Luiz Estevão. |
18h06 | | Regina: "De ter obtido a relação de uma votação secreta". |
18h06 | | Marina: "Culpada de quê?" |
18h06 | | Regina: "Com certeza". |
18h05 | | Marina: "A senhora estava se sentindo culpada?" |
18h05 | | ACM: "Eu sabia que não esperava nenhuma lista". |
18h05 | | Marina, para ACM: "Quando o senhor recebeu a lista, já tinha claro que era uma irregularidade?" |
18h04 | | Marina pergunta a Regina se ACM a elogiou após receber a lista. Ela diz não ter certeza das palavras, mas reafirmou que o senador a tranqüilizou. "Para mim ali fechou o que eu precisava". |
18h03 | | Arruda: "Confirmo o que disse em depoimento. Quem vai julgar é a senhora". |
18h03 | | Marina, para Arruda: "Marina, para Arruda: "O senador José Antônio Carlos falta com a verdade quando diz que tinha o consentimento de vossa excelência?" |
18h02 | | ACM: "Já respondi. Eu apenas não diria assim, que falta com, a verdade". |
18h02 | | Marina, para ACM: "O senador José Roberto Arruda falta com a verdade quando diz que tinha o consentimento de vossa excelência?" |
18h01 | | Marina Silva (PT-AC) pergunta. |
18h00 | | Regina negou ter "uma carta na manga" para provar o que diz. Ela disse que a quebra de seu sigilo telefônico só confirma o que havia falado. |
17h59 | | ACM não pediu sigilo a Regina sobre a lista de votação. Leia Mais
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17h58 | | ACM: "Confesso que ele me entregou um envelope. E eu abri e encontrei a lista". |
17h57 | | Arruda: "O que tinha deixado claro é: `Olha o que a doutora Regina me entregou´" |
17h56 | | Camata, para Arruda: "Qual dos depoimentos é correto: `tenho aqui a lista´ou olha só o que tenho aqui´?" |
17h56 | | Regina: "Desde que eu voltei para a direção do Prodasen, não fui a nenhuma reunião, nenhum evento". Ela negou que estivese agindo no interesse do PSDB, ao qual é filiada. |
17h54 | | Camata: "Em algum momento da conversa da senhora com o senador Arruda veio a informação que interessava ao partido?" |
17h54 | | Regina: "Como a ordem veio direta para mim eu procurei envolver um número mínimo de pessoas. Em momento nenhum eu tive vontade de telefonar para mais senadores, envolver mais gente". |
17h53 | | Camata: "Vossa senhora pensou `eu vou violar a Constituição´?" |
17h52 | | Camata: "Foi a primeira vez em que o senador Arruda falou com a senhora em nome do senador ACM?" |
17h51 | | Segurança do painel pode ser quebrada novamente, diz Regina. Leia Mais |
17h50 | | Regina: "Isso foi feito imediatamente. Foi alterado para se obter a lista e depois fechar aquela porta". |
17h48 | | Camata: "A senhoa recebeu pressão ou pressionou alguém para apagar o serviço que tinha sido feito". |
17h47 | | Gérson Camata (PMDB-ES) pergunta. |
17h47 | | ACM voltou a negar ter contado aos procuradores sobre a lista. |
17h46 | | Peres expõe fragilidade do depoimento de Arruda. Leia Mais
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17h46 | | Há pouco, ACM admitiu que não pediu segredo a Regina Borges. "Eu não precisava falar com ela porque sabia da sua noção de responsabilidade", alegou. |
17h39 | | ACM: "Avalie vossa excelência o que seria se naquela época esse assunto tivesse vindo à tona. Vossa excelência teria tomado a mesma atitude que eu solitariamente tomei". |
17h38 | | Lando pergunta por que ACM não puniu Regina. |
17h37 | | ACM: "Eu nunca vim pedir sigilo". |
17h37 | | Arruda negou ter usado a expressão "nem sob tortura" ao pedir sigilo a Regina Borges. |
17h35 | | Regina: "Sempre era eu que parecia angustiada". |
17h35 | | Lando: "Ele não parecia preocupado?" |
17h34 | | Regina: "Não me lembro". |
17h34 | | Lando: "Em alguma vez, nos encontros, ele (ACM) chegou a dizer: `Não falei isso para as outras pessoas´". |
17h32 | | Arruda: "Eu fico com o primeiro depoimento da doutora Regina, que descreve o diálogo (). A preocupação nítida minha era de segurança. Como foi uma conversa tranqüila, amistosa, não sei como posso ter usado as palavras". |
17h30 | | Regina: "Não". |
17h30 | | Lando: "Ele não falou da adulteração da lista por parte de pessoas ligadas a Luiz Estevão". |
17h29 | | Regina: "Foi direto". |
17h29 | | Lando: "Eu gostaria que a senhora desse os detalhes (sobre o pedido de violação do painel)". |
17h26 | | Amir Lando (PMDB-RO) pergunta. |
17h26 | | Arruda reafirmou ter agido apenas a pedido de ACM. |
17h26 | | Campos, para Arruda: "A prestação de serviços saiu como uma ordem do senador Antônio Carlos ou vossa senhoria, como líder do governo, teria reforçado esta ordem após uma conversa com o presidente Fernando Henrique Cardoso". |
17h22 | | Regina: "Ele recebeu R$ 1 mil por alguns serviços que ele fez". |
17h22 | | Campos, para Regina: "O senhor Gazzola, que foi chamado para atuar sobre o painel, realmente recebeu R$ 1 milhão?" A primeira versão é de R$ 1 mil. A segunda, de R$ 1 milhão". |
17h21 | | ACM: "Tudo foi uma especulação". |
17h20 | | Campos: "O nome da senador Heloísa Helena foi revelado. Vossa excelência afirmou o nome da senadora como tendo votado em Luiz Estevão". |
17h19 | | ACM: "Não teria nenhuma razão de saber quem votou em quem. Para quê essa lista?" |
17h18 | | Campos, para ACM: "Qual foi o objetivo de vossa excelência em saber o conteúdo desta lista?" |
17h13 | | Lauro Campos (sem partido-DF) pergunta. |
17h13 | | Regina Borges: "Inclusive nesta perícia da Unicamp se verificou que esse sistema tem uma série de fragilidades". |
17h12 | | Acareação no Senado decepciona estudantes em Brasília. Leia Mais |
17h11 | | Regina: "Qualquer sistema é passível de violação. Foi retornado o sistema para a condição anterior". |
17h11 | | Suassuna: "A senhora recebeu alguma ordem para anular tudo isso?" |
17h10 | | Regina: "Apenas os que sabiam da operação: Heitor Ledur, Gazzola e Ivar". |
17h09 | | Suassuna: "Que funcionários mais sabiam disso, da lista?" |
17h07 | | Suassuna pede a ACM para confirmar se nega ter feito um pedido a Arruda para consultar Regina. "Afirmo", respondeu ACM. |
17h07 | | Arruda: "Naquele dia eu não tenho nenhuma lembrança de ligação da doutora Regina e nem de ninguém". Ele reafirmou que só recebeu um telefonema de Regina às 17h53. |
17h06 | | Regina afirma que ligou três vezes pela manhã para Arruda no dia 28 de junho. Recebeu uma ligação do senador, cobrando a lista após a votação. Depois, ligou e disse que estava com a lista e qual orientação que tinha para entregar a lista. |
17h05 | | Regina: "Não posso garantir com segurança. Sei que teve a orientação que eu esperasse na biblioteca que o Domingos iria me encontrar lá". |
17h04 | | Suassuna: "Quem marcou o encontro na biblioteca?" |
17h03 | | Regina: "Não". |
17h03 | | Suassuna, para Regina Borges: "Houve a preocupação para mudança dos votos?" |
17h02 | | Ney Suassuna (PMDB-PB) pergunta. |
17h01 | | ACM, sobre um possível pedido de violação: "É uma prerrogativa que se eu tivesse de exercer, eu exerceria". |
17h00 | | Arruda admitiu que o encontro deve ter ocorrido no dia 27 de junho, desmentindo seu depoimento anterior. Ele alegava que o encontro não havia ocorrido um dia antes da cassação de Estevão. |
16h59 | | Arruda: "Eu estava em um deslocamento para casa e tinha pedido para minha secretária localizá-la. Ela me disse: `Eu moro perto do senhor´ Não vi problema nenhum". |
16h58 | | Heloísa Helena, para Arruda: "Ser era uma questão de segurança do painel, por que fazer o pedido em nome do senador Antônio Carlos e marcar a reunião para sua casa". |
16h57 | | Regina: "Sim". |
16h57 | | Heloísa Helena: "Vossa senhoria se sentiu coagida?" |
16h57 | | Regina: "Inicialmente, quando o senador me colocou essa ordem, esse pedido, minhna resposta inicial foi de que não podia fazer esse relatório. O senador me disse que tinha notícias de que podia fazer, que o presidente precisava daquele tipo de relação". |
16h55 | | Heloísa Helena (PT-AL) pergunta: "Vossa senhoria em algum momento se sentiu coagida psicologicamente em relação à ordem que estava sendo colocada?" |
16h52 | | ACM: "Eu lamento dizer que não dei essa incumbência". |
16h51 | | Arruda: "Fiz uma consulta. Quando as formulei para a doutora Regina, ela também não sabia. Eu confirmo o que disse: que foi uma consulta". |
16h50 | | Regina: "Eu entreguei e deixei todo mundo aflito quando disse: `Entreguei, mas não ao senador Antônio Carlos´. Ainda combinei com o pessoal que se por acaso a gente não tivesse o sinal do presidente, eu iria procurá-lo e relatar o que havia ocorrido". |
16h48 | | Osmar Dias: "A senhora tinha alguma garantia de que era um pedido de ACM". |
16h48 | | Regina: "Na minha cabeça eu estava atendendo a um pedido do presidente do Senado". |
16h47 | | Osmar Dias (PSDB-PR) pergunta: "A senhora atenderia a qualquer pedido do senador Arruda em nome de ACM?" |
16h44 | | Regina: "Eu não tive a necessidade de recusar porque não houve". |
16h44 | | Alcântara: "Em algum momento algum senador solicitou à vossa senhoria que praticasse algum ato contrário à lei?" |
16h43 | | Regina: "Nunca houve". |
16h43 | | Alcântara: "Houve alguma situação como essa em algum momento?" |
16h41 | | Regina: "Não, absolutamente". |
16h40 | | Alcântara: "A senhora ouviu falar que em outro momento tivesse havido violações do painel?" |
16h39 | | Regina: "Muito ansiosa". |
16h39 | | Alcântara pergunta a Regina: "Como a doutora Regina se encontrava?" |
16h39 | | Arruda: "O que me lembro é que o doutor Domingos (seu assessor) me passou a preocupação da doutora Regina de que o envelope chegasse ao senador Antônio Carlos". |
16h38 | | O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) pergunta a Arruda: "O senador Arruda, para solicitar o telefonema de ACM a Regina, teria dito que ela estava muito nervosa. O senador Arruda confirma o que estou dizendo?" |
16h34 | | Saturnino pergunta a Arruda sobre as circunstâncias da violação do painel. Arruda respondeu que agiu autorizado por ACM e fez apenas uma consulta. |
16h29 | | ACM: "Eu nunca tive dúvida da inviolabilidade do painel". |
16h29 | | Ramez Tebet pergunta: "Depois da lista, vossa excelência tomou providências com relação à segurança do painel". |
16h28 | | ACM: "Eu não dei a importância devida à lista". |
16h28 | | Peres: "Vossa excelência não se interresou em saber como o senador havia conseguido a lista e que a entregou?" |
16h27 | | ACM: "Eu não sabia que ela tinha chefiado a violação". |
16h26 | | ACM: "Nessa conversa, não". |
16h26 | | Peres: "Vossa excelência repreendeu a doutora Regina nessa conversa?" |
16h26 | | ACM: "Eu achava que ela poderia ter-me feito a consulta. O que vossa excelência queria que eu fizesse, eu não fiz". |
16h25 | | ACM: "Passado este assunto, lembrei o problema do painel. E no meu depoimento estranhei que a doutora Regina não tivesse me consultado". |
16h24 | | Peres: "Vossa excelência admoestou a doutora Regina em relação à violação ao painel?" |
16h19 | | Arruda: "Eu tenho absoluta certeza que esta frase não existiu. Ainda que ela tivesse dito, e não disse, seria conseqüência de uma observação que ela não fez". |
16h18 | | Regina: "Eu repeti uma dezena de vezes em meu depoimento. Fiz questão de dizer, quando estava saindo: `eu estou saindo daqui para cumprir uma ordem´" |
16h17 | | Arruda: "Não pedi, não dei ordem, não se falou em lista, na relação de votantes". |
16h16 | | Arruda: "Eu admiti que a doutora Regina tivesse entendido que a maneira de resolver tivesse sido aquela". |
16h15 | | Arruda: "Claro que não". |
16h15 | | Peres: "Senador Arruda, o senhor confirma?" |
16h15 | | Regina: "Ele afirmou que a lista seria entregue ao senador Antônio Carlos Magalhães". |
16h14 | | Peres: "A quem seria entregue". |
16h14 | | Regina: "Me pediu claramente a emissão da lista de como votariam os senadores no dia seguinte". |
16h14 | | Peres pergunta a Regina: "O senador Arruda lhe pediu claramente que a senhora providenciasse a violação do painel do Senado e lhe entregasse o resultado?" |
16h13 | | Depoimento de ACM deixa Arruda em situação difícil. Leia Mais |
16h12 | | Arruda: "Eu não uso o nome de ninguém em vão". |
16h12 | | ACM: "Eu lamento dizer que não dei autorização ao senador Arruda ou a qualquer pessoa". |
16h11 | | Arruda: "Disso eu não tenho a menor dúvida". |
16h11 | | Peres pergunta a Arruda: "Vossa excelência confirma que o senador Antônio Carlos o autorizou a falar com a doutora Regina?" |
16h10 | | O senador Jeferson Peres (PDT-AM) pergunta. |
16h09 | | Arruda: "Confirmo inteiramente o teor do meu depoimento. A ligação realmente foi uma ligação muito rápida. Ficou claro para mim a tranqüilidade do senador Antônio Carlos em face de que o sistema funcionava bem". Ele confirmou que ACM tranqüilizou Regina sobre a violação. |
16h08 | | Tebet pergunta a Arruda se lembra do teor do telefonema de ACM a Regina. |
16h07 | | Dê sua opinião sobre o caso. Clique aqui |
16h07 | | ACM diz que sua admoestação envolveu outro assunto. "Veja o que aconteceu antes", afirma ter dito. Ele voltou a elogiar o trabalho da ex-diretora do Prodasen. |
16h06 | | Regina: "O senador ficava muito nervoso quando o computador travava". |
16h05 | | Saturnino: "Quando houve o travamento do computador a senhora foi admoestada?" |
16h05 | | Regina: "Não fui admoestada em relação ao computador". |
16h04 | | Regina: "Em nenhum momento". |
16h04 | | Citando o depoimento de ACM, Saturnino pergunta se o senador a admoestou. |
16h03 | | ACM cita um trecho do depoimento de Regina: "Se tive condescendência com a doutora Regina, foi um mérito que ela tem". |
16h02 | | Saturnino pergunta se ACM confirma os termos do telefonema. |
16h01 | | Regina, após reafirmar todos os fatos antes de obter a lista, afirma que ACM usou a palavra "valeu" no telefonema de agradecimento. |
15h56 | | Saturnino pergunta aos três sobre o telefonema dado por ACM a Regina após receber a lista. |
15h55 | | Arruda reafirmou que simplesmente levou a lista até ACM. |
15h53 | | Saturnino pergunta a Arruda: "Gostaria de perguntar se vossa excelência não obteve uma cópia (da lista)?" |
15h52 | | Arruda se desmente e diz que conversou com Regina. Leia Mais
|
15h48 | | ACM: "Não. Ao senador Arruda sair, eu destruí a lista. Eu só vim saber agora como ela foi feita agora, recentemente". |
15h47 | | Saturnino: "Ao ler os nomes, vossa excelência não cogitou de devolvê-la ao senador Arruda?" |
15h46 | | ACM: "Acho que fiz um bem e não mal. É muito fácil os senhores dizerem que eu deveria ter feito isso ou aquilo. Não fiz isso com a doutora Regina para salvaguardar uma grande funcionária". |
15h45 | | ACM: "Não escandalizei, estou certo que agi bem. Eu não poderia colocar em risco esta votação jamais em função de uma lista que chegou e que poderia ser verdadeira ou não". |
15h44 | | Saturnino pergunta a ACM sore a conversa que teve com Regina após receber a lista: "O senador Arruda me pediu para dar uma palavra com a doutora Regina, que estava extremamente nervosa. Eu disse: `A senhora tem relevantes serviços prestados ao Senado e não deve ficar imputada porque a senhora provavelmente tem culpa´". |
15h42 | | A pedido de ACM, Saturnino perguntou a Regina se houve algum contato de ACM sobre a violação antes da cassação de Estevão. Ela reafirmou que nunca houve. |
15h41 | | ACM: "Não tratei deste assunto nem com a doutora Regina e nem com ninguém do Prodasen". |
15h40 | | Saturnino: "Houve essa delegação `você que entende de computador, por que não vai à doutora Regina?´" |
15h39 | | ACM: "É verdade. Não dei nenhuma autorização ao senador Arruda e nem ordem para tratar de qualquer assunto". |
15h38 | | Saturnino para ACM: "O senhor confirma o que disse?" |
15h38 | | Arruda: "Confirmo". |
15h37 | | Saturnino para Arruda: "O senhor confirma o que disse?" |
15h37 | | Saturnino Braga fará perguntas sobre a contradição entre os depoimentos de Arruda e ACM. Em seu depoimento, o senador baiano afirmou que só soube da lista quando a recebeu e não sabia do que Arruda fazia. Arruda, porém, alega que ACM mandou-o procurar Regina em seu nome. |
15h36 | | Saturnino Braga fará perguntas sobre a contradição entre os depoimentos de Arruda e ACM. |
15h35 | | Arruda: "Eu não sabia qual a natureza do documento que ela me entregaria. Até usei uma expressão no meu depoimento: `caiu a ficha´". |
15h33 | | Arruda: "Admito que se fizesse a mesma consulta hoje, faria com mais cuidado. Ou nem faria". |
15h31 | | Regina reafirma ter recebido ordem para conseguir lista. Leia Mais |
15h30 | | Arruda: "Não se falou naquele dia nem em lista e nem em relação". Ele disse que só depois Regina avisou que tinha algo que havia pedido. |
15h29 | | Saturnino lembra que Arruda, no dia do depoimento, disse ter ficado surpreso ao receber a lista. "Não houve nenhuma conversa sobre o que havia feito?" |
15h27 | | Arruda: "Sobre as ligações, eu deixei muito claro que não tinha nenhuma lembrança disso". Arruda disse que costuma deixar o telefone com uma secretária. Ele leu uma relação de ligações feitas de seu telefone no dia 28 de junho e disse que retornou os telefonemas de Regina às 17h42. |
15h24 | | Saturnino pergunta a Arruda: "Por que vossa excelência negou os telefonemas?" |
15h23 | | Regina: "Falei". |
15h23 | | Saturnino: "Falou diretamente com ele?" |
15h23 | | Regina: "Liguei duas vezes". |
15h22 | | Saturnino Braga pergunta a Regina Borges: "A senhora telefonou para o senador Arruda no dia seguinte e falou com ele que conseguiu procedimentos para retirar a lista?" |
15h20 | | Regina Borges confirmou que Arruda só recebeu detalhes depois da votação. Ela confirmou que tentou telefonar para o senador na manhã dia 28 de junho de 2000, horas antes da cassação de Estevão. |
15h19 | | Regina Borges: "Eu me recuso a aceitar esta colocação de que o pedido era para a segurança do sistema. Na verdade eu recebi um pedido para obtenção da lista dos votos". |
15h18 | | Regina Borges: "Se me chegasse uma consulta – `o sistema não é seguro´ – nunca seria a minha atitude violar o sistema. Eu verifiquei uma certa segurança no nosso trabalho. Eu não iria quebrá-la para mostrar que é segura". |
15h17 | | Regina Borges: "Seria impossível esta linha de raciocínio". Assim ela negou que tenha agido precipitadamente ao receber uma consulta ou pedido sobre a segurança do painel. Regina Borges citou episódios em que o sistema estava com problemas e procurou a presidência do Senado para sugerir que não usasse o computador. O sistema foi usado assim mesmo e apresentou falhas. |
15h13 | | Regina Borges: "Há duas coisas sendo tratadas. A palavra consulta eu descarto absolutamente. Em momento nenhum chegou como consulta. Em relação a consulta ou ordem, são a mesma coisa, dependendo da autoridade". |
15h12 | | Ramez Tebet faz nova pergunta a Regina. Se confirma o que falou. |
15h08 | | Ramez Tebet e Arruda discutem. "Vossa excelência leia o texto que quer que ela fale e pronto", afirma Tebet. Arruda argumenta que tenta responder às perguntas de Saturnino. "Eu estou convencido que fiz uma consulta". |
15h07 | | Arruda: "O segundo ponto é o depoimento do marido da doutora Regina. Perguntado `foi uma ordem?´ `Não`". |
15h06 | | Arruda: "Eu quero confirmar o discurso que fiz no plenário, o depoimento que fiz nesta comissão. Esta frase ("Saí para cumprir uma ordem", dita por Regina Borges) é da doutora Regina". |
15h05 | | A pergunta de Saturnino: "Como ele explica a contradição dentro de seu próprio depoimento?". Saturnino faz referência à consulta de Arruda a Regina ter sido feita com relação à votação da cassação de Luiz Estevão. Segundo ele, a resposta só poderia ser recebida no mesmo dia. |
15h03 | | A pergunta de Saturnino: "Como ele explica a contradição dentro de seu próprio depoimento?". |
15h02 | | Saturnino Braga também pergunta a Arruda se confirma o depoimento, mas faz uma ressalva: "Antes de fazer a pergunta eu quero dizer que para mim é difícil acreditar na versão trazida por ele". |
14h59 | | Regina Borges: "Perfeitamente confirmo". |
14h58 | | A primeira pergunta de Saturnino Braga é para Regina Borges, sobre a ordem para a violação. Ele quer saber se houve uma ordem de José Roberto Arruda e ACM para a violação do painel. "Confirma este depoimento?" |
14h55 | | Antes do início das perguntas, Tebet responde a perguntas feitas pelo senador Cascildo Maldani (PMDB-SC). Uma delas é sobre possíveis ameaças a Regina Borges. Ela negou ter recebido ameaças. |
14h52 | | As perguntas e questões de ordem serão encaminhadas à Mesa por escrito. |
14h51 | | O relator Saturnino Braga é o primeiro a fazer perguntas. |
14h48 | | 5 - Só serão permitidas "reperguntas" fundamentadas que indiquem pontos divergentes. |
14h46 | | 4 - Não será permitido que nenhum dos três falem entre si. |
14h45 | | 3 - Não serão permitidos apartes ao senador que estiver fazendo perguntas ou nas respostas. |
14h45 | | 2 - A presidência indagará aos acareados se confirmam ou não o que falaram. |
14h45 | | Os critérios para a acareação, segundo Tebet:
1 - O senador que fizer pergunta deverá ler o que foi dito nos depoimentos dos três. |
14h43 | | O presidente do Conselho, Ramez Tebet, acaba de abrir a sessão de acareação. |
14h43 | | José Roberto Arruda, ACM e Regina Borges estão sentados na Mesa do Conselho, mas não lado a lado. Entre cada um há um senador. |
14h41 | | Regina Borges acaba de chegar ao Conselho de Ética. Ela cumprimentou ACM. |
14h38 | | PMDB e PFL fizeram acordo para salvar ACM, diz Approbato Leia Mais |
14h35 | | ACM já está no plenário do Conselho de Ética. |
14h34 | | O senador Antônio Carlos Magalhães acaba de chegar ao Conselho de Ética cercado de repórteres. Há um pequeno tumulto enquanto ele se dirige ao Conselho. ACM não quis fazer comentários. |
14h33 | | De Eduardo Suplicy (PT-SP), integrante do Conselho, ao chegar: "O mais importante é a confirmação pela dona Regina Célia, o senador José Roberto Arruda e o Antônio Carlos Magalhães de que os três tiveram nas mãos a lista de votação. Os três cometeram a violação". |
14h32 | | Saturnino Braga (PSB-RJ), relator do Conselho, não quis dar detalhes sobre a sessão. "Não sei, o presidente definiu as regras", alegou. |
14h28 | | O início da sessão está atrasado. |
14h27 | | José Roberto Arruda aguarda, numa sala ao lado do Conselho de Ética, o início da acareação. |
14h26 | | Ramez Tebet teme que acareação vire circo. Leia mais |
14h18 | | Acareação não tem hora para acabar. Leia mais |
14h04 | | Arruda acaba de chegar e minimizou mais uma vez a importância do escândalo. "Se tentou dar uma dimensão maior ao episódio", argumentou. |
17h5 | | Camata, para Arruda: "Qual dos depoimentos é correto: `tenho aqui a lista´ou òlha só o que tenho aqui´?" |
16h3 | | Arruda: "O que me lembro é que o doutor Domingos (seu assessor) me passou a preocupação da doutora Regina de que o envelope chegasse ao senador Antônio Carlos". |
02/05 | | 17h33 - Está marcada para as 14h30 desta quinta-feira a acareação entre os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (ex-PSDB-DF) e a ex-diretora do Prodasen Regina Célia Borges. Em seus depoimentos ao Conselho de Ética do Senado, os três contaram versões conflitantes sobre a violação do painel de votação da Casa, ocorrida em junho de 2000. Entenda o escândalo |