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Após morte de líder, Hamas diz que não libertará reféns

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diz que "este não é o fim da guerra em Gaza", apesar da morte de Sinwar

18 out 2024 - 11h26
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No cenário complexo do conflito entre Israel e o Hamas, a recente confirmação da morte de Yahya Sinwar, um dos líderes proeminentes do grupo, levanta questões sobre o curso futuro das hostilidades. Sinwar, que era um alvo de longa data das forças israelenses, desempenhava um papel crucial dentro do Hamas, acusado de orquestrar o ataque ocorrido em 7 de outubro de 2023.

Após morte de líder, Hamas diz que guerra continua
Após morte de líder, Hamas diz que guerra continua
Foto: depositphotos.com / thenews2.com / Perfil Brasil

 A confirmação da morte foi feita por Khalil al-Hayya, membro do alto escalão do grupo terrorista, atualmente, sem comando. Ele afirmou que o Hamas continuará lutando e prometeu vingança. Além disso, afirmou que o grupo não devolverá os reféns enquanto a guerra em Gaza não acabar. "Esses prisioneiros não retornarão a vocês antes do fim da agressão a Gaza e da retirada de Gaza", afirmou.

Quem foi Yahya Sinwar?

Yahya Sinwar era uma figura central no alto escalão do Hamas, com um histórico de envolvimento direto em operações e estratégias militares do grupo. Conhecido por sua postura rígida e influente no Comitê Militar do Hamas, Sinwar havia conquistado relevância significativa desde sua libertação de uma prisão em Israel como parte de uma troca de prisioneiros em 2011. Descrito por muitos como 'mão de ferro', sua morte sinaliza uma potencial mudança na liderança do movimento.

Como a morte de Sinwar afeta o Hamas?

A morte de Sinwar foi reconhecida pelo Hamas como um sacrifício heroico, ressaltando sua dedicação à causa palestina. A ausência de Sinwar cria uma lacuna na liderança do Hamas, que terá de navegar este vazio com habilidade política e militar. Novas figuras podem emergir para ocupar seu lugar, mas será essencial para o Hamas manter a coesão entre suas fileiras para evitar divisões internas. A longo prazo, o grupo pode optar por intensificar suas operações em retaliação, ou buscar formas de diálogo para consolidar força e apoio.

A morte de Sinwar não apenas afeta a dinâmica interna do Hamas, mas também tem implicações no cenário internacional. A comunidade internacional, incluindo potências ocidentais e países vizinhos, observa atentamente o desenrolar dos eventos, preocupados com o potencial aumento da violência na região. Israel, por sua vez, pode considerar esta uma vitória tática, mas está ciente de que a consolidação de Sinwar como um mártir pode inflamar ainda mais as tensões.

Por fim, em meio às incertezas e tensões provocadas pela morte de Yahya Sinwar, o caminho para uma paz duradoura entre Israel e o Hamas continua obscuro. Diálogos de paz são frequentemente interrompidos por confrontos violentos e a busca por uma resolução requer negociações delicadas e compromissos de ambas as partes.

Perfil Brasil
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