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Arraia engravida sem macho e desperta curiosidade de cientistas

Fenômeno é raro e chamado de partenogênese; nascimento dos filhotes deve ocorrer em até duas semanas

16 fev 2024 - 15h04
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Uma arraia de cerca de 16 anos chamou a atenção de cientistas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Chamada de Charlotte, o animal engravidou sem ter tido contato com machos da espécie há pelo menos oito anos. Segundo o aquário Aquarium and Shark Lab, onde ela se encontra, o nascimento dos filhotes deve ocorrer em até duas semanas.

Arraia engravida sem macho e desperta curiosidade de cientistas
Arraia engravida sem macho e desperta curiosidade de cientistas
Foto: Reprodução / Facebook / Perfil Brasil

Charlotte apresentava mordidas e escoriações comuns que ocorrem quando há cruzamento entre tubarões. Assim, os pesquisadores começaram a suspeitar que ela carregava de três a quatro filhos híbridos, já que desde julho de 2023, Charlotte vive com outros dois jovens tubarões no aquário.

Porém os pesquisadores descartaram a ideia. Segundo os cientistas, além da diferença de tamanho, a anatomia e o DNA tornariam impossíveis uma procriação entre uma arraia e um tubarão.

Dessa forma, a arraia teria engravidado através de um fenômeno raro chamado partenogênese. Durante esse procedimento, são geradas células menores separadas dos óvulos da mãe, que posteriormente se combinam com o óvulo para dar origem à prole.

A National Geographic explica que isso resulta em descendentes que são "semelhantes à mãe, mas não são clones exatos".

Kady Lyons, cientista e pesquisadora, ressaltou que "não há nenhuma 'travessura' com arraias-tubarões acontecendo aqui" (via Associated Press).

A equipe do local transmitiu na quarta-feira (14) o exame da Charlotte por uma live no Facebook.

"Ciência é descoberta"

Com a repercussão do caso, os pesquisadores do aquário pediram que não utilizem as redes sociais do aquário " para fazer uma posição pessoal ou comentários para provar o seu conhecimento a outros leitores".
" Charlotte é um peixe especial e adorável. Estamos a partilhar a experiência dela contigo como uma forma de aprendermos juntos. Só porque algo não aconteceu ou não foi documentado não o torna impossível", afirmaram em publicação no Facebook. " Ciência é descoberta. Além disso, nenhum de nós sabe o que aconteceu no grande oceano porque nem sempre estamos lá".
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini
Perfil Brasil
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