Astronautas ficam presos no espaço após falha na nave
A espaçonave Starline, da Boeing, transporta dois astronautas em uma missão da NASA e já teve sua volta para Terra adiada duas vezes
A espaçonave Starliner da Boeing, que transporta dois astronautas, enfrenta obstáculos que atrasam seu retorno à Terra. O lançamento, que aconteceu no dia 5 de junho, marcava o início de uma missão que os levaria até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas o retorno já foi reprogramado duas vezes.
Este voo é um marco importante para a NASA, que após anos de atrasos, finalmente viu a primeira missão tripulada na Starliner alcançar o espaço. No entanto, o que era para ser uma missão de apenas oito dias ganhou contornos de incerteza com os recentes anúncios de adiamento para o retorno dos astronautas. Veja o lançamento do foguete:
Starliner to the stars! ✨
At 10:52am ET, @BoeingSpace #Starliner lifted off on a @ULALaunch Atlas V for the first time with @NASA_Astronauts aboard. This Crew Flight Test aims to certify the spacecraft for routine space travel to and from the @Space_Station. pic.twitter.com/WDQKOrE5B6
— NASA (@NASA) June 5, 2024
O cronograma inicial indicava que Butch Wilmore e Suni Williams retornariam à Terra no dia 12 de junho. Entretanto, após três adiamentos sucessivos, a última comunicação da Nasa apontava para uma nova data ainda indefinida. A mudança veio após a identificação de falhas nos propulsores e vazamentos de hélio, exigindo uma análise mais aprofundada antes de permitir que a nave inicie sua jornada de volta.
De acordo com Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, o adiamento é necessário para cuidar da segurança dos astronautas. "Estamos deixando os dados orientarem nossa tomada de decisão em relação ao gerenciamento dos pequenos vazamentos no sistema de hélio e ao desempenho dos propulsores que observamos durante o encontro e a atracação", afirmou.
Quanto tempo os astronautas podem permanecer no espaço?
A NASA estipula que a Starliner pode ficar acoplada à ISS por no máximo 45 dias. Esta janela de tempo funciona como uma margem de segurança, permitindo que a equipe solucione problemas técnicos enquanto ainda mantém uma rota segura para retorno. Apesar dos imprevistos, a nave está apta a voltar em caso de emergência que exija evacuação da estação.