Ataque a tiros em Israel deixa um morto e dez feridos
Homem abriu fogo num terminal de ônibus; polícia afirma que agressor foi "neutralizado" e caso é tratado como "ataque terrorista"
Uma mulher foi morta e dez outras pessoas ficaram feridas neste domingo (06/10) quando um homem abriu fogo no terminal central de ônibus em Beersheva, no sul de Israel, de acordo com porta-vozes da polícia e do serviço de emergência israelense.
O atirador "foi neutralizado e várias forças policiais do distrito sul estão no local", informou um comunicado da polícia, que confirmou a morte do agressor.
De acordo com o comunicado, trata-se de um "ataque terrorista suspeito", como as autoridades se referem a ataques perpetrados por palestinos, geralmente contra forças israelenses.
"Uma mulher jovem estava inconsciente, sem pulso e sem respirar. Fizemos exames médicos, mas seu ferimento era grave e, infelizmente, tivemos que declará-la morta no local", relatou o paramédico Boris Mento.
A vítima tinha 25 anos, de acordo com o canal israelense Keshet 12. Os feridos foram levados para o Hospital Soroka da cidade.
De acordo com as autoridades de emergência, há também outra mulher, de 20 anos, em estado moderado a grave com ferimentos de bala, quatro jovens em estado moderado com ferimentos de tiros e cinco em estado leve "com estilhaços de vidro e outros ferimentos".
Segundo o jornal Times of Israel, o autor do ataque era um cidadão israelense membro da minoria árabe beduína de Israel e vivia num vilarejo próximo à cidade de Lakiya.
Logo após o ataque, a ministra dos transportes de Israel, Miri Regev, pediu que famílias de "terroristas" sejam deportadas do país.
"Chegou a hora de uma punição dissuasiva para evitar os ataques ao território israelense", escreveu ela no X.
Em 1º de outubro, oito pessoas foram mortas em um ataque a tiros realizado por dois palestinos em uma estação no sul de Tel Aviv. A ação foi posteriormente reivindicada pelo grupo radical palestino Hamas.
Até o momento, neste ano, mais de 20 israelenses foram mortos em ataques que a polícia rotulou como "terroristas", a maioria perpetrados por palestinos ou árabes israelenses.
Jps (EFE, ots)