Atentado em Brasília: homem-bomba mirava STF e Alexandre de Moraes
De acordo com a ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, o 'homem-bomba' foi até Brasília para realizar o atentado contra o ministro Alexandre de Moraes
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi identificado como o autor do atentado suicida ocorrido nesta quarta-feira (13), nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Segundo relatos de sua ex-esposa, o principal alvo de Francisco era o ministro Alexandre de Moraes.
Participante do 8 de Janeiro
Antes do ataque, Francisco havia participado de acampamentos golpistas em Santa Catarina, demonstrando alinhamento com movimentos de extrema-direita. Em uma residência alugada por ele no Distrito Federal, a polícia encontrou inscrições relacionadas aos eventos de 8 de janeiro e menções a planos de bomba.
Homem foi impedido de entrar no STF
No dia do atentado, Francisco tentou invadir o STF e, ao ser impedido, detonou explosivos que carregava consigo, resultando em sua morte. O incidente levou à evacuação de ministros e funcionários do tribunal, embora não tenha causado outras vítimas.
Caso segue em investigação
Este ataque ocorre em um contexto de crescente tensão política no Brasil, onde o STF, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, tem sido alvo de críticas e ameaças por parte de grupos radicais. As autoridades continuam investigando o caso para entender a extensão das motivações e possíveis conexões de Francisco Wanderley Luiz com outras organizações extremistas.
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CORPO DO HOMEM QUE SE EXPLODIU NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES CONTINUA NO LOCAL
Na noite da última quarta-feira (13), um home de 59 anos acabou se matando após ativar bombas ao redor de seu corpo e se explodir na Praça dos Três Poderes, em frente ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal).
Trata-se do chaveiro Francisco Wanderley Luiz, e de acordo com o boletim da polícia, uma das explosões veio de um bomba que estava na mochila dele e foi acionada junto ao seu corpo. E na manhã desta quinta-feira (14), o corpo de Francisco Wanderley ainda continua no local.
O motivo? Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, ainda há artefatos presos ao corpo do homem que não foram acionados. Sendo assim, eles precisam desativar para que não haja mais nenhuma explosão.