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Avião com 228 pessoas a bordo cai no Oceano Atlântico

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O Brasil voltou a testemunhar mais uma tragédia da aviação comercial com o acidente envolvendo o voo 447 da Air France, no fim da noite de 31 de maio. Com 228 pessoas a bordo, o Airbus A330 da companhia caiu no Oceano Atlântico depois de decolar do Rio de Janeiro em direção a Paris. Mesmo após seis meses da queda da aeronave, as causas ainda são desconhecidas. Não foram encontrados sobreviventes.

Equipes de resgate se preparam para remover peça do Airbus encontrada no Oceano Atlântico
Equipes de resgate se preparam para remover peça do Airbus encontrada no Oceano Atlântico
Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

O avião deixou o Rio de Janeiro por volta das 19h do dia 31 e sua chegada em Paris estava prevista para as 6h10 do dia 1º de junho (horário de Brasília). O Airbus A330, considerado moderno e seguro, entrou em uma zona de tempestade às 23h e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 23h14, pouco antes de ingressar no espaço aéreo de Dakar, no Senegal. O avião desapareceu dos radares e a Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada às 2h30 para iniciar as buscas.

As Forças Armadas do Brasil, da França e dos Estados Unidos enviaram aeronaves e embarcações para a região. Foi somente no dia 6 de junho que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou dois corpos masculinos e uma maleta que continha um bilhete da Air France com o nome de um passageiro do AF 447. Até hoje, as caixas-pretas não foram encontradas. Em agosto, a França anunciou que pretende retomar as buscas pelos equipamentos. A terceira etapa dos trabalhos envolveria o envio de sonares ou robôs para locais relativamente inexplorados no fundo do mar, a até 4 mil m de profundidade.

Investigação
Com a improvável recuperação das caixas-pretas do Airbus, a agência francesa responsável pelas investigações ¿ o Escritório de Investigações e Análises (BEA, sigla em francês) ¿ trabalha com as 24 mensagens automáticas enviadas pela aeronave antes de cair. Além disso, o BEA analisa os destroços do Airbus encontrados em alto-mar.

Os sinais emitidos pelo avião à Air France sugeriram um problema que pode ter contribuído para a tragédia: a incoerência na medição de velocidades pelas sondas pitot. Uma das hipóteses levantadas é que o equipamento teria congelado e que, por causa disso, a velocidade teria sido mal empregada ao atravessar uma zona de tempestade.

Em 2 de julho, no entanto, o BEA afirmou que a falha na medição de velocidades é um fator que pode determinar o que provocou o acidente, mas que ainda não poderia ser apontado como causa. No primeiro relatório sobre o acidente, a agência de investigação aponta que a aeronave não se partiu no ar e tocou a água com a parte inferior da fuselagem, em uma velocidade muito alta.

Vítimas
Ao todo, as equipes de resgate encontraram 50 corpos. O Airbus da Air France tinha 216 passageiros a bordo de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebê. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, um era brasileiro e os demais franceses. Para recolher os corpos, os navios da Marinha percorreram uma área equivalente a oito vezes a costa brasileira.

Fonte: Redação Terra
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