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Barreiras sanitárias são implementadas para conter doença de Newcastle

Seapi adota medidas rigorosas para conter doença aviária em granja comercial

23 jul 2024 - 11h58
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) começou neste fim de semana a implementação de barreiras sanitárias para conter um surto da doença de Newcastle em uma granja comercial localizada em Anta Gorda, na divisa entre a região Norte e a Serra. Oito barreiras foram instaladas: cinco dentro de um raio de três quilômetros do foco e três na área de vigilância, a dez quilômetros do epicentro.

Foto: Agência Brasil / Porto Alegre 24 horas

"Com o apoio da Brigada Militar, fiscais estaduais agropecuários e técnicos agrícolas estão realizando a desinfecção de veículos e controlando o movimento de animais, camas aviárias, esterco e outros produtos que possam disseminar o vírus", afirmou Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi.

Na segunda-feira (22), a Secretaria reuniu-se com os prefeitos dos municípios de Anta Gorda, Putinga, Ilópolis, Relvado e Doutor Ricardo, que estão dentro do raio de dez quilômetros. "É crucial alinhar as informações com todas as autoridades municipais: explicar o que constitui um surto de Newcastle, as ações necessárias, como será nossa atuação na região e os impactos locais", explicou Rosane.

Além das barreiras, a Seapi está realizando vigilância ativa com visitas às propriedades no raio de dez quilômetros do foco. São 870 estabelecimentos no total, incluindo granjas comerciais e criações de subsistência. "O Serviço Veterinário Oficial já inspecionou 274 propriedades, incluindo 14 granjas de corte. Até o momento, não encontramos nenhuma ave apresentando sinais compatíveis com a doença de Newcastle", informou Rosane.

Até agora, não houve novos focos suspeitos da doença. Três investigações com coletas e análises laboratoriais não encontraram evidências da doença. Uma amostra de suspeita de síndrome respiratória e nervosa em aves, coletada em Progresso, foi enviada ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP).

"Após concluirmos todas as ações e confirmarmos a ausência de circulação viral, teremos um período de 90 dias para obter o reconhecimento internacional do retorno ao status sanitário anterior," concluiu Rosane.

Suspeitas de doença, incluindo sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser comunicadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, através da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Porto Alegre 24 horas
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