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Bebê com lesões morre em UPA após parada cardiorrespiratória; mãe e padrasto são presos

Uma verdadeira tragédia no Rio de Janeiro, um bebê com lesões morre em UPA após parada cardiorrespiratória; mãe e padrasto foram presos

30 jan 2025 - 14h46
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Bebê com lesões morre em UPA após parada cardiorrespiratória; mãe e padrasto são presos
Bebê com lesões morre em UPA após parada cardiorrespiratória; mãe e padrasto são presos
Foto: Reprodução / Contigo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Arthur Victor dos Santos, um bebê de 11 meses, que foi levado na última terça-feira (28) à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Maré, com lesões no corpo. Segundo as autoridades, a criança chegou ao hospital em parada cardiorrespiratória, com trauma cranioencefálico, e não resistiu aos ferimentos, apesar dos esforços da equipe médica. O caso está sendo tratado como homicídio qualificado, com a prisão em flagrante de seu padrasto, Sidney da Silva Ferreira, e sua mãe, Rayane Rocha dos Santos.

O padrasto de Arthur, de 20 anos, alegou inicialmente que o bebê havia caído da cama e batido a cabeça. No entanto, a versão foi contestada pela polícia, que considerou as lesões no corpo da criança incompatíveis com a queda de uma cama de 50 centímetros de altura. A equipe médica da UPA confirmou que, apesar de todas as tentativas de reanimação, a criança não sobreviveu. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para perícia.

Ao chegar no IML, um perito suspeitou dos sinais de violência encontrados no corpo do bebê, o que levou a 21ª DP (Bonsucesso) a abrir investigação sobre a morte como suspeita. O laudo do IML apontou que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por ação contundente, com hemorragia e edema cerebral. A delegada Fernanda Caterine Eiras Dias Pina explicou que a versão do padrasto não condizia com os ferimentos observados no corpo de Arthur.

"O padrasto disse que estava descendo a escada com a criança no colo e caiu, inclusive por cima dela. Mas ele não tinha nenhum arranhão, e o celular que ele alegou ter quebrado também não estava danificado", explicou a delegada ao portal G1. Segundo as investigações, a criança estava sendo agredida frequentemente pelo padrasto, o que caracteriza uma série de abusos prévios.

Além das agressões sofridas por Arthur, a investigação revelou que Rayane tem outra filha, de 2 anos, que também teria sido vítima de violência por parte de Sidney. A mãe da criança, que está grávida de Sidney, foi acusada de omissão de socorro. A delegada destacou que, embora a mãe tenha reconhecido ser vítima de violência doméstica por parte do companheiro, ela não tomou medidas para proteger os filhos.

MÃE DA CRIANÇA

"Inclusive, na declaração, ela [a mãe] disse que iria instalar uma câmera para filmar possíveis agressões. Ela foi omissa com esse indivíduo, e, portanto, responderá pelo ato devido à sua omissão", acrescentou a delegada. A mãe de Arthur, em sua defesa, afirmou em redes sociais que não estava em casa no momento da morte do filho e pediu respeito pela dor de uma mãe. "Peço que respeitem a dor de uma mãe que perdeu um filho recentemente. Só a perícia vai afirmar o que houve com meu filho", escreveu ela, em post no qual defende que a verdade será revelada.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, em nota oficial, informou que a criança deu entrada na UPA da Maré em parada cardiorrespiratória, com sinais de trauma cranioencefálico. "Apesar de todos os esforços da equipe multidisciplinar, não houve êxito na reanimação", comunicou a SMS, destacando o esforço da equipe médica.

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