Biólogo fala sobre o risco iminente de piranhas vermelhas no Litoral Norte
Em relação à segurança dos frequentadores das lagoas, Aluízio explicou que as piranhas vermelhas geralmente não atacam, a menos que detectem cheiro de sangue na água.
Muitas dúvidas surgiram no Litoral Norte sobre a possibilidade de piranhas vermelhas invadirem os rios e lagoas da região, incluindo Osório, que possui um grande número de lagoas. A preocupação se deve ao fato de que essas espécies foram encontradas em diferentes bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul.
A Jovem Pan News - Litoral consultou o biólogo Aluízio Dias sobre a possibilidade das piranhas se estabelecerem nas lagoas da região. Segundo o especialista, é possível que isso aconteça devido às drenagens de irrigações que transportam água de outras bacias hidrográficas e à dispersão de ovos por aves migratórias.
As piranhas têm a capacidade de sobreviver em diferentes habitats e já estão se adaptando às baixas temperaturas dos rios. No entanto, a maior preocupação é que essa espécie é uma predadora invasiva e pode ameaçar a sobrevivência de espécies nativas e afetar a pesca.
Em relação à segurança dos frequentadores das lagoas, Aluízio explicou que as piranhas vermelhas geralmente não atacam, a menos que detectem cheiro de sangue na água. No entanto, ele alertou que, se as piranhas invadirem o ambiente, o banho pode se tornar complicado. Aluízio é o coordenador do Programa Jogue Limpo com Osório e especialista em biologia.