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Bolsonaro diz que ministro da Defesa sabe 'fazer valer a força das Forças Armadas'

Declaração do presidente foi em cerimônia de arriamento da bandeira na frente do Palácio da Alvorada

24 mai 2020 - 20h13
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BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro participou no final da tarde deste domingo da cerimônia de arriamento da bandeira do Brasil na frente do Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo estava acompanhado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e de um grupo de cerca de 30 deputados, entre estaduais e federais. Novamente sem fazer uso de máscara, item agora obrigatório em Brasília em razão da pandemia de covid-19, Bolsonaro conversou e abraçou apoiadores e tirou várias selfies.

O presidente destacou presença de Azevedo no local e aproveitou a ocasião para falar sobre o papel das Forças Armadas. Segundo ele, o general Azevedo e Silva sabe "fazer valer a força que as Forças Armadas têm em defesa da democracia, da liberdade". "Também nosso maior exército é o povo."

Em seguida, Bolsonaro reforçou que as Forças Armadas pertencem ao Brasil e não ao presidente. "É um dos pilares aqui da nossa estabilidade, as Forças Armadas sempre voltadas para os interesses da nação e o bem comum e ao lado do povo, da lei e da ordem."

A solenidade teve a participação de deputados estaduais de São Paulo e Minas Gerais, além dos federais Hélio Lopes (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF) e Alê Silva (PSL-MG). Toda a interação com o presidente foi filmada por vários parlamentares do grupo, que na chegada gritaram em coro "a nossa bandeira jamais será vermelha".

Bolsonaro não falou com os jornalistas que estavam no local e, ao final do arriamento da bandeira, tirou mais fotos com apoiadores, agradeceu o apoio e entrou à pé para o Palácio da Alvorada.

Vídeo

Neste domingo, Bolsonaro publicou em sua conta no Facebook dizeres do Artigo 28, da Lei nº 13.869 de 5 de setembro de 2019, que trata sobre abuso de autoridade, sem fazer nenhum comentário adicional. O artigo estabelece que "divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa."

A publicação ocorre dois dias após o ministro do Superior Tribunal Federal (SFT), Celso de Mello, liberar a divulgação de vídeo da reunião entre o presidente Bolsonaro e ministros, em 22 de abril. A reunião ministerial e mensagens enviadas por celular foram citadas pelo ex-ministro Sérgio Moro como prova da tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.

Ainda na conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a dizer que tinha "classificado como secreto aquele encontro". "Poderia ter destruído a fita porque não é um encontro formal. Mas resolvemos manter, poderia ter destruído que não tinha penalidade nenhuma", afirmou encerrando sua fala com o início do arriamento da bandeira.

Antes, ele destacou que era o único presidente que estava sempre "colado" com o povo. "O poder está aqui, no meio do povo. Pela primeira vez, vocês têm alguém colado em vocês. Primeiro Deus, depois vocês", disse. "Quem esquece o passado está condenado a não ter futuro", completou.

Pela manhã, o presidente usou um helicóptero para sobrevoar a manifestação realizada na Esplanada dos Ministérios em apoio ao seu governo. Depois, parou próximo à vice-presidência e foi à pé de lá até a frente do Palácio do Planalto onde os manifestantes se concentravam. Bolsonaro deu seis voltas em frente ao Planalto, também sem máscara, cumprimentando e tirando fotos com apoiadores.

Estadão
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