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Bolsonaro questiona operação da PF contra empresários: "É proporcional?"

STF ordenou uma operação de busca e apreensão contra oito bolsonaristas que defenderam golpe em um grupo de whatsApp

23 ago 2022 - 17h42
(atualizado às 18h43)
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Bolsonaro  questiona operação da PF contra apoiadores: "É proporcional?"
Bolsonaro questiona operação da PF contra apoiadores: "É proporcional?"
Foto: Mais Goiás

O presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou a decisão do ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes  em ordenar operação de busca e apreensão contra oito empresários bolsonaristas,que defenderam um golpe no Brasil caso Lula (PT) vença as eleições.

As críticas foram feitas em almoço com empresários na cidade de São Paulo, nesta terça-feira (23), segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. 

"Vocês acham que é proporcional bloquear as contas bancárias dessas pessoas [empresários que defendem golpe]? Tem justificativa uma medida desse tamanho? Já imaginaram se eu cassasse todos os que me xingam em grupos de WhatsApp?", disse o presidente. 

Bolsonaro ainda teria ressalto que ele é o maior  interessado em defender a liberdade: "Afinal, quem é a favor da liberdade? Eu? Ou os outros?", concluiu. 

No encontro estavam os empresários João Carlos Camargo (grupo Esfera), André Esteves (BTG), Fernando Marques (União Química), Carlos Sanchez (EMS), Flávio Rocha (Riachuelo), o advogado Nelson Wilians, da banca Nelson Wilians associados, Benjamin Steinbruch (CSN) e Candido Pinheiro Koren (Hapvida).

A operação de busca e apreensão envolveu os empresários Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury (shopping Barra World), Luciano Hang (lojas Havan), Luiz André Tissot (Sierra Móveis), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e Meyer Joseph Nigri (Tecnisa) são alvos da ação.

Apoio ao golpe

A coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, teve acesso ao conteúdo de um grupo de whatsApp com empresários bolsonaristas. No aplicativo, o empresário José Koury defendeu explicitamente uma ruptura na democracia do País.

"Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo", afirmou ele, deixando implícito que não se importaria que o Brasil virasse uma ditadura novamente.

A mensagem recebeu apoio de parte dos integrantes do grupo, como o de Morongo, como é conhecido o dono da rede de lojas de surfe Mormaii. "Golpe foi soltar o presidiário! Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição! Golpe é a velha mídia só falar m...".

Morongo também citou os atos marcados para o 7 de Setembro. "Está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro”, escreveu.

Ainda no mesmo dia, André Tissot, do Grupo Sierra, endossou a opinião sobre o golpe e disse que a ruptura já deveria ter ocorrido antes: "O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais".

Fonte: Redação Terra
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