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Bolsonaro terá assessoria para cuidar de redes sociais

Onyx Lorenzoni disse ainda que parte da Secom relativa a assuntos de governo continuará na Secretaria-Geral

3 dez 2018 - 20h59
(atualizado às 21h29)
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O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, informou nesta segunda-feira, 3, que o presidente eleito Jair Bolsonaro terá uma assessoria especial de comunicação quando assumir o cargo.

A assessoria especial será um órgão subordinado à Presidência da República e independente da atual Secretaria Especial de Comunicação (Secom). Entre as atribuições, estará a gestão das redes sociais de Bolsonaro, além de atendimento à imprensa sobre assuntos relacionados diretamente ao presidente eleito.

A Secom tem sido uma das áreas de disputadas no novo governo, chegando a provocar discórdia entre o vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito e que coordenou a campanha nas mídias sociais, e o futuro ministro Bebianno.

Presidente eleito Jair Bolsonaro
Presidente eleito Jair Bolsonaro
Foto: ANSA / Ansa

Por causa das disputas, Carlos deixou Brasília há alguns dias anunciando que estava se afastando da sua atuação neste setor. Apesar das polêmicas, Bolsonaro ainda quer convencer o filho, de alguma forma, mesmo que no Rio de Janeiro, a continuar ajudando no comando das postagens das redes sociais. Por isso, o governo quer reduzir o tamanho da Secom e focar os trabalhos na área digital.

A atual Secom continuará sob o comando da Secretaria-Geral da Presidência, que será comandada por Gustavo Bebianno, mas tratará apenas dos assuntos de governo.

Na semana passada, o presidente eleito disse que o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto poderá ir para a Secom. Hoje, Onyx Lorenzoni não deixou claro qual será a função de Floriano, mas lembrou que o general já é da equipe de transição e lida com a área de comunicação. A ideia é que o general possa cuidar dos contratos de publicidade do governo, área que gera preocupação entre a equipe presidencial.

Segundo Onyx, ainda não está definido quem será o porta-voz de Bolsonaro. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é cotada para o cargo.

Direto ao Ponto Semanal: de casamento de futuro ministro a visita oficial da 1ª dama:
Estadão
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