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Brasil pode crescer até 21% na Indústria 4.0 até 2028

A expectativa é de que o mercado atinja o valor de US$ 5,62 bilhões em quatro anos. Dados do IMARC foram analisados pelo Observatório Nacional da Indústria

20 ago 2024 - 13h56
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O estudo Monitor da Indústria 4.0, realizado pela International Market Analysis Research and Consulting (IMARC), revelou que o mercado global do setor atingiu US$ 139,8 bilhões em 2023. Olhando para o futuro, o IMARC espera que o mercado atinja US$ 547,1 bilhões até 2032. Analisada pelo Observatório Nacional da Indústria, e publicada no Portal da Indústria, a pesquisa mostra que o Brasil foi o responsável por gerar US$ 1,77 bilhão em 2022, e projeta que o valor pode chegar a US$ 5,62 bilhões até 2028, um crescimento anual de 21%.

Foto: Image By usertrmk on Freepik / DINO

Murilo Andrade, fundador da companhia de automação industrial Blue Robotics, analisa que esse crescimento é fruto de um alto investimento brasileiro em tecnologias como automação, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. "Com isso, as indústrias tendem a ficar mais competitivas no cenário global, otimizando operações, cortando custos e entregando produtos de qualidade."

No entanto, Andrade avalia que o país ainda precisa aumentar os investimentos em infraestrutura digital e treinamento de profissionais, além de obter apoio das políticas públicas para incentivo da inovação. "A pandemia funcionou como um catalisador para a digitalização industrial, e a sustentabilidade também está no centro dessa transformação. Se esses fatores forem bem geridos, o Brasil tem tudo para se consolidar como um player importante na Indústria 4.0", aposta ele.

Ainda de acordo com o estudo, a Europa representa a maior participação de mercado da indústria 4.0, sendo os europeus os primeiros a aproveitar tecnologias como robótica, IoT e IA para aumentar a produtividade e a qualidade de seus produtos. Além disso, os governos e instituições europeias promoveram ativamente a digitalização e a inovação por meio de iniciativas que financiaram projetos destinados a promover a adoção de tecnologia.

Além disso, os maiores setores usuários da automação 4.0 no mundo foram petróleo e gás (18,4%), alimentos e bebidas (15,2%) e energia e serviços públicos (14,2%), ainda de acordo com o IMARC. Andrade reconhece que o setor de automação industrial no Brasil está crescendo, mas que ainda há alguns obstáculos pela frente. "As empresas já entenderam que a automação é essencial para ganhar eficiência, cortar custos e competir de igual para igual no cenário global."

"A busca por soluções automatizadas está em alta, com tecnologias como robôs, sensores e sistemas integrados sendo cada vez mais comuns. No entanto, a infraestrutura precisa melhorar, falta mão de obra qualificada para operar e manter esses sistemas e os custos iniciais de implementação são altos. Além disso, o investimento em inovação e pesquisa no Brasil ainda é meio tímido, o que pode frear um avanço mais rápido", relata Andrade.

O estudo retrata ainda que as empresas estão desenvolvendo interfaces de usuário intuitivas e ferramentas de colaboração homem-máquina para garantir que os trabalhadores possam interagir efetivamente com sistemas automatizados.Esses aspectos podem aumentar a produtividade e a satisfação no trabalho. "Com a competição global só aumentando e a pressão por mais eficiência, a automação industrial deve continuar ganhando força, impulsionada pela digitalização e pela Indústria 4.0", diz o empresário.

"O mercado brasileiro tem necessidades específicas, como adaptar tecnologias de automação para a agricultura de precisão, otimizar processos na mineração e melhorar a eficiência nas operações de energia. As empresas que conseguirem superar esses desafios e adotarem essas tecnologias de forma inteligente têm tudo para se destacar e liderar o mercado nos próximos anos. Acredito que o Brasil será um desses países no topo da indústria 4.0", conclui Murilo Andrade.

Para saber mais, basta seguir o perfil da Blue Robotics no Instagram: @bluerobotics_brazil

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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