Script = https://s1.trrsf.com/update-1723493285/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

9 estrelas do esporte que podem fazer história nos Jogos Olímpicos de Paris

Simone Biles, Mijaín López e brasileira Thaísa estão entre os competidores que podem se consolidar como lendas do esporte.

25 jul 2024 - 16h18
(atualizado em 26/7/2024 às 14h56)
Compartilhar
Exibir comentários
Simone Biles, uma das grandes atletas da história.
Simone Biles, uma das grandes atletas da história.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão começando: o maior festival esportivo do planeta começa nesta sexta-feira (26/7) com uma a festa de abertura no rio Sena.

Mas entre os quase 10,5 mil atletas de todos os países do mundo, há uma pequena lista daqueles que são considerados as grandes estrelas.

Assim como Nadia Comaneci roubou os aplausos em Montreal, em 1976, com sua nota dez na ginástica artística e Michael Phelps quebrou todos os recordes de natação em Pequim 2008, Paris 2024 tem no portfólio de seus participantes alguns atletas que poderiam elevar seus nomes à categoria de "lendas" - incluindo duas brasileiras.

Veja a seguir uma lista de nove atletas a serem observados nestes Jogos:

Simone Biles revolucionou a ginástica em todo o mundo.
Simone Biles revolucionou a ginástica em todo o mundo.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Simone Biles (EUA)

Muitas acrobacias consideradas impossíveis de serem realizadas na ginástica artística foram realizadas por Simone Biles.

A extraordinária ginasta nascida em Columbus, no Estado de Ohio, em 1997, venceu tudo.

Ela não é apenas a ginasta de maior sucesso da história - entre outras coisas, ganhou sete medalhas olímpicas, quatro delas de ouro -, mas também é dona de feitos incríveis.

Pelo menos quatro movimentos na ginástica levam seu nome.

E embora sua participação em Tóquio 2020 tenha sido cheia de altos e baixos - ela desistiu de várias competições -, há a possibilidade de que Paris acabe coroando-a outra vez.

Ela poderá fazer história ao se tornar a primeira mulher a conquistar cinco medalhas de ouro em provas de ginástica artística na mesma versão dos Jogos.

Embora a russa Larisa Latynina tenha nove medalhas de ouro em Olimpíadas, ela nunca conseguiu a façanha de ganhar mais de quatro em uma única competição.

Mijaín López (Cuba)

O cubano Mijaín López é uma das grandes glórias do esporte latino-americano.
O cubano Mijaín López é uma das grandes glórias do esporte latino-americano.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Se a América Latina tem alguma lenda olímpica, é o cubano Mijaín López na luta greco-romana.

López, de 41 anos, pesando 130 quilos e participando dos Jogos Olímpicos pela sexta vez, é um dos seis atletas da história a conquistar quatro medalhas de ouro olímpicas consecutivas na mesma modalidade.

A primeira foi em Pequim 2008 e a última, em Tóquio 2020, aos 38 anos.

Suas façanhas fizeram dele uma figura de destaque no esporte cubano e regional.

O "Gigante da Ferradura", como é conhecido, anunciou que, assim que terminar sua participação em Paris 2024, irá se aposentar do esporte profissional.

E se conquistar a medalha de ouro, será o único lutador da história a conquistar cinco medalhas de ouro e o primeiro latino-americano a fazer isso em qualquer modalidade dos Jogos.

Rebeca Andrade (Brasil)

Rebeca pode se tornar o maior nome do Brasil na história das Olimpíadas
Rebeca pode se tornar o maior nome do Brasil na história das Olimpíadas
Foto: CBG / BBC News Brasil

Em 2020, em Tóquio, Rebeca se tornou a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olimpíadas, incluindo uma de ouro.

Ela também foi a primeira atleta latino-americana a ganhar um ouro olímpico na ginástica artística feminina.

Agora, em Paris, Rebeca está entre as favoritas para ganhar pelo menos mais quatro medalhas, o que a tornaria o maior nome do Brasil na história das Olimpíadas.

Para conquistar esse feito, ela promete inovar: Rebeca inscreveu na competição um novo salto jamais realizado em disputas oficiais - o Triplo Twist Yurshenko.

Se conseguir realizá-lo, o salto pode ser rebatizado com o nome da brasileira.

Faith Kipyegon (Quênia)

Faith Kipyegon é conhecida como a 'rainha da meia distância'.
Faith Kipyegon é conhecida como a 'rainha da meia distância'.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A "rainha dos 1.500 metros" começou a correr descalça em sua terra natal, o Quênia.

Mas logo seu talento para a meia distância ficou evidente, quando começou a vencer todas as corridas que havia em seu país.

Seu primeiro momento de sucesso aconteceu nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando conquistou sua primeira medalha de ouro. Ele repetiu o feito em Tóquio 2020.

Kipyegon não só tem a marca de duas medalhas de ouro, como em apenas um ano (2023) conseguiu quebrar três recordes mundiais.

Agora, aos 30 anos, ela espera conquistar mais um feito em seu currículo: a terceira medalha de ouro olímpica consecutiva nos 1.500 metros, algo que nenhuma mulher conseguiu nesta modalidade na história.

Noah Lyles (EUA)

Noah Wyles espera se tornar o vencedor dos 100 metros, 200 metros e revezamento 4x100.
Noah Wyles espera se tornar o vencedor dos 100 metros, 200 metros e revezamento 4x100.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Quatro anos de espera. Duas semanas de atividades. 10,5 mil atletas.

Tudo para que a prova central seja reduzida a menos de 10 segundos: a final dos 100 metros rasos, prova central dos Jogos Olímpicos.

E esse poderá ser o dia em que o americano Noah Lyles se tornará o homem mais rápido da história.

Ele também é o favorito ao ouro em outras duas provas de velocidade: os 200 metros e o revezamento 4x100.

Lyles é atualmente o campeão mundial nestas modalidades e, de fato, foi o primeiro homem a obter esta medalha desde que outra lenda olímpica a conquistou no campeonato mundial de 2015.

Seu nome: Usain Bolt.

Mariana Pajón (Colômbia)

Mariana Pajón conquistou duas medalhas de ouro olímpicas.
Mariana Pajón conquistou duas medalhas de ouro olímpicas.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A lenda do BMX foi a primeira colombiana a conquistar duas medalhas de ouro consecutivas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016.

Ela também foi a primeira mulher latino-americana a atingir um marco semelhante nos esportes individuais.

Pajón estava prestes a se superar ao alcançar a terceira medalha de ouro consecutiva em Tóquio 2020, mas foi superada pela britânica Gudaf Tsegay.

Embora o caminho para Paris não tenha sido tão agradável como em outras ocasiões, a colombiana de 32 anos espera ser coroada campeã de BMX pela terceira vez e, assim, firmar-se como um dos grandes nomes da história do esporte.

Teddy Riner (França)

Teddy Riner ganhou três medalhas de ouro olímpicas.
Teddy Riner ganhou três medalhas de ouro olímpicas.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Quando falamos de reis de um esporte como Michael Jordan no basquete ou Pelé no futebol, talvez devêssemos incluir também o francês Teddy Reine, lenda absoluta do judô.

Riner, hoje com 36 anos, detém o recorde de três medalhas de ouro na categoria +100 quilos (duas individuais e uma em grupo).

Ele também é a pessoa que mais conquistou campeonatos mundiais de judô da história, com onze medalhas de ouro.

Agora ele espera encerrar a esplêndida carreira em seu país natal com um marco: mais uma medalha de ouro no judô e deixar para trás um deslize em Tóquio 2020, quando conseguiu o bronze.

Thaísa Daher (Brasil)

Thaísa chega aos Jogos de Paris após se recuperar de uma grave lesão
Thaísa chega aos Jogos de Paris após se recuperar de uma grave lesão
Foto: CBV / BBC News Brasil

A jogadora de vôlei Thaísa Daher, de 37 anos, sofreu uma grave lesão em 2017 e cogitou abandonar o esporte.

Após se recuperar, no entanto, voltou a jogar pela seleção e agora pode se tornar a primeira atleta brasileira a ganhar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos.

Atuando como meio-de-rede, a atleta venceu o ouro nos Jogos de 2008, em Pequim, e de 2012, em Londres.

A seleção brasileira é uma das favoritas para vencer a competição neste ano e tem em Thaísa sua atleta mais experiente.

Na última Olimpíada, em Tóquio, o Brasil ganhou a medalha de prata, perdendo a final para os Estados Unidos.

Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica)

Shelly-Ann Fraser-Pryce é das apostas da Jamaica para ganhar medalhas
Shelly-Ann Fraser-Pryce é das apostas da Jamaica para ganhar medalhas
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Nenhuma mulher foi tão rápida quanto a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce por tanto tempo.

Ela foi rainha dos 100 metros em Londres 2012 e no Rio 2016, e conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x100 em Tóquio 2020.

Mas quando se pensava que estava mais perto da aposentadoria, a jamaicana conquistou o bronze nos 100 metros no campeonato mundial de atletismo realizado em Budapeste no ano anterior.

Ainda que, no caminho dela, esteja a prodígio americana Sha'Carri Richardson, que conquistou o ouro em Budapeste.

Mas Fraser Pryce espera impor a sua experiência e assim ser coroada com três medalhas de ouro nos 100 metros, algo que nenhuma mulher conseguiu até agora.

BBC News Brasil BBC News Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da BBC News Brasil.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade