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"A Cozinha", primeira direção de Johnny Massaro na ficção, estreia dia 17 de novembro no Globoplay

Com roteiro de Felipe Haiut, que protagoniza o filme ao lado de Julia Stockler, a produção já passou por importantes festivais de cinema nacionais e internacionais "A Cozinha", primeira direção de Johnny Massaro na ficção, estreia dia 17 de novembro no Globoplay

10 nov 2023 - 12h52
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"A Cozinha", que marca a estreia de Johnny Massaro na direção de filmes de ficção, estará disponível no catálogo do Globoplay a partir do dia 17 de novembro. O filme foi escrito e protagonizado por Felipe Haiut, que também assina a produção junto com Massaro. Julia Stockler (em sua primeira produção depois de "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz), Catharina Caiado e Saulo Arcoverde completam o elenco.

Foto: Johnny Massaro, Julia Stockler e Felipe Haiut em bastidor no filme ‘A Cozinha’ ( Divulgação) / Diário do Rio

A produção já passou por diversos festivais nacionais e internacionais, sempre com recepção calorosa e sessões esgotadas. No Festival do Rio de 2022 teve sessão extra a pedido do público. Além disso, também esteve na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, no Festival Internacional do Uruguai, no Philadelphia Latino Film Festival, no Festival de Comunicurtas (Prêmio de Melhor Trilha Sonora), no Rio LGBTQIA+ Festival de Cinema (Prêmio de Melhor Direção) e, mais recentemente, no 30º Festival de Cinema de Vitória. Depois de passar pelas telas do cinema em festivais e premiações, chegou a vez da estreia no streaming. 

"A recepção nos festivais foi realmente surpreendente. Tivemos sessões extras no Festival do Rio e na Mostra de São Paulo, algo raro de acontecer. Confesso que meu barato não é nem mais assistir ao filme, mas ver a reação da plateia assistindo ao filme. A história é uma montanha russa de emoções, em que as personagens vão do cômico ao trágico, com muito deboche, tensão, tesão e humor. Minha expectativa é que o público de casa possa sentir a catarse que eu vi as pessoas experienciando no cinema!", diz Johnny. 

"Depois do filme percorrer tantos festivais por aí e a gente ver as salas lotadas com pessoas reagindo tão positivamente, entrando na história, se divertindo, rindo junto e ficando tensa junto, eu sinto que o Globoplay é uma possibilidade de a gente conseguir alcançar mais pessoas. Eu sinto também que não poderia ter outro lugar para esse filme estar. Uma plataforma nacional, a qualidade das histórias que estão sendo contadas e o nível dos projetos audiovisuais que estão ali, de tantos criativos que me inspiram. Faz todo sentido estarmos nesse catálogo", conta Felipe.

A produção do filme, que manteve o elenco original da peça homônima encenada em 2017, gira em torno do reencontro de Miguel (Felipe Haiut), artista em crise, e Rodrigo (Saulo Arcoverde), um amigo de infância. As presenças inesperadas de Letícia (Julia Stockler), com quem Miguel vive um relacionamento fracassado, e Carla (Catharina Caiado), noiva de Rodrigo, instauram um clima de tensão entre eles. Em meio a conversas banais e o resgate de memórias reprimidas, a hostilidade entre os quatro aumenta quando Letícia questiona a sexualidade de Miguel. 

As personagens vocalizam uma crítica irônica sobre as relações amorosas contemporâneas, sobretudo no que diz respeito à incapacidade dos homens em lidar com suas fragilidades diante do machismo estrutural. Ao mesmo tempo, aponta o feminino como possível guia para pensar a manifestação livre e autêntica do afeto na desconstrução dos padrões estabelecidos. 

O desejo de adaptar "A Cozinha" para o cinema partiu do autor do texto, Felipe Haiut. O fato de a trama se desenrolar numa só locação tornou as filmagens possíveis, mesmo com os desafios e restrições impostos pela pandemia - antes mesmo da vacina. O longa foi produzido e filmado entre os meses de julho e novembro de 2020. Depois de três meses intensos de encontros e descobertas virtuais que envolveram a preparação e a pré-produção do filme, trinta pessoas, entre equipe e elenco, isolaram-se em uma "quarentena artística". Durante duas semanas, o Vale Criativo, em Visconde de Mauá, serviu como locação e hospedagem do grupo, criando uma atmosfera imersiva única. 

A equipe do filme é formada por profissionais como o diretor de fotografia argentino Diego Robaldo, o produtor musical Arthur Braganti, indicado ao Grammy Latino por "Letrux aos Prantos", o desenhista de som Bernardo Uzeda, laureado no último Festival de Gramado, e a atriz Julia Stockler, protagonista do filme "A Vida Invisível", de Karim Ainouz, vencedor do prêmio Un Certain Regard na edição de 2019 do Festival de Cannes. "A Cozinha" ainda conta com a colaboração musical especial da cantora Alice Caymmi. 

O projeto começou em 2017, quando os atores Felipe Haiut, Julia Stockler e Catharina Caiado se reuniram na cozinha da casa de Johnny Massaro, no Rio de Janeiro, com o rascunho do que, meses mais tarde, resultou na bem-sucedida temporada do espetáculo teatral "A Cozinha"o, e na criação do Projeto Nómada, coletivo artístico que pesquisa e produz dramaturgia vem site specific. 

A peça, que foi encenada na casa em que Johnny morava à época, não contou com sua participação, pois o ator estava envolvido com as gravações da novela "Deus Salve o Rei". Saulo Arcoverde passou a integrar o elenco. Foi nessa ocasião, inclusive, que conheceu Catharina, com quem hoje tem uma filha, Theodora. 

Um ano depois, o coletivo Nómada tem uma segunda experiência de sucesso com o espetáculo "A Garagem", escrito por Haiut e publicado pela editora Cobogó. Nesse meio tempo, Massaro aprofunda sua experiência como realizador cinematográfico, com o lançamento do webfilme Amarillas e do curta-metragem "Depois Quando", que, inclusive, contou com a participação não só de Saulo e Catharina, como da pequena Theodora. "Depois Quando" participou do 23o Festival do Rio, do 26th Avanca Film Festival, em Portugal, entre outros.

"A  Cozinha" é a segunda coprodução entre a Hipérbole e a Cosmocine, produtora carioca que, apesar de jovem, soma prêmios, exibições em plataformas como Nowness e Vimeo Staff Pickem e trabalhos com nomes como Carolina Jabor, e o coletivo de funk Heavy Baile, recentemente exibido no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. 

Diário do Rio
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