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Abin indica envolvimento de grupos neonazistas em movimentos golpistas contra resultado das eleições de 2022

Relatório do órgão também mostrou envolvimento de grupos de supremacistas brancos. Comunidades fomentavam "movimentos de insurreição armada"

30 ago 2023 - 10h35
(atualizado às 11h36)
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Foto: Reprodução: Polícia Civil do RS

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou que grupos ligados a ideologias neonazistas e de supremacia branca, presentes em aplicativos de mensagens, buscaram se vincular, sem evicências, a movimentos de questionamento dos resultados das eleições de 2022. As informações são do jornal O Globo

De acordo com a Abin, foram identificadas pelo menos 5 comunidades no Telegram, que tinham aproximadamente 2.800 membros, com o propósito de disseminar "narrativas de deslegitimação" das instituições.

Os relatórios da agência de inteligência governamental foram produzidos entre 25 de novembro e 1º de dezembro de 2022, sendo posteriormente enviados para Polícia Federal e Polícia Civil do Rio Grande do Sul. 

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No mês de junho deste mesmo ano, uma operação foi conduzida para combater discursos de ódio que estavam sendo disseminados no referido grupo.

Durante a operação, 3 pessoas foram presas e foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão em cidades como Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita e Novo Hamburgo.

A Abin também indica que os grupos neonazistas e extremistas aumentaram após as eleições presidenciais. “Até o pleito eleitoral de 2022, não se identificava histórico de envolvimento sistemático de grupos supremacistas e neonazistas com pautas políticas ou manifestações. Apesar disso, em monitoramento de grupos virtuais utilizados para disseminação de conteúdo supremacista na conjuntura eleitoral, observou-se aumento da interação e da visualização”, diz trecho do relatório.

Em outro trecho, o relatório da Abin aponta que esses grupos foram empregados para propagar alegações infundadas de irregularidades nas urnas, promover bloqueios em rodovias federais e disseminar panfletos relacionados à "luta contra comunistas".

"Alguns grupos neonazistas demonstram interesse em associar narrativas supremacistas a movimentos de contestação dos resultados eleitorais e adotam discursos que dialogam com pautas de outros movimentos para recrutar novos adeptos e promover ações violentas contra autoridades, instituições e agrupamentos antagônicos", diz o relatório.

Os agentes da Abin ainda identificaram que os grupos foram utilizados para discutir ataques contra autoridades públicas.

Dentre as mensagens analisadas, uma delas continha uma solicitação por parte de um dos membros, pedindo uma lista de "possíveis alvos com nomes e endereços completos". Conforme avaliação, a agência constata que a coordenação de extremistas após as eleições é uma tática para recrutar novos adeptos e "empreender ações violentas contra autoridades".

Fonte: Redação Terra
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