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Alckmin diz que, se eleito, enviará quatro reformas ao Congresso no primeiro dia de governo

18 jun 2018 - 18h35
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O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira que, se eleito em outubro, enviará quatro propostas de reformas ao Congresso Nacional já no dia 1º de janeiro de 2019 --tributária, política, da Previdência e do Estado.

Presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, participa de evento em São Paulo
18/06/2018
REUTERS/Paulo Whitaker
Presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, participa de evento em São Paulo 18/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Em palestra em evento da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) em São Paulo, o tucano disse que o vencedor da eleição de outubro receberá em torno de 60 milhões de votos e, se vencer, ele prometeu usar este capital político para aprovar essas quatro reformas nos seis primeiros meses de seu mandato.

"Minha proposta é 1º de janeiro, todas as reformas no Congresso Nacional", disse Alckmin, que é ex-governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB. "Quem ganhar a eleição terá quase 60 milhões de votos. (Vamos) usar essa força do povo para aprovar as reformas nos primeiros seis meses", defendeu.

O tucano, que ainda patina nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, voltou a minimizar a importância das sondagens de opinião neste momento, e reafirmou acreditar que estará no segundo turno da disputa, com grandes chances de ser eleito.

"Não se impressionem com pesquisa eleitoral fora de hora. Para isso existe campanha", aconselhou o tucano à plateia.

Alckmin repetiu que o PSDB tem aliança encaminhada com quatro partidos, mas disse a jornalistas após a palestra que deixaria para as legendas anunciarem o acordo no momento que avaliarem adequado. O tucano disse esperar a formalização das alianças para julho.

"Nenhum candidato tem nenhuma aliança até agora. Nós já temos cinco partidos, só que só em julho", disse.

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo, coordenador político da pré-campanha de Alckmin, também presente ao evento, disse que há conversas com PTB, PV, PSD e PPS. Ele disse que está buscando articular um movimento de apoio à candidatura Alckmin, independente do manifesto de união do chamado centro político, patrocinado por várias lideranças, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Ainda é embrionário. A ideia é que a gente tenha um movimento que aglutine ideias, que aglutine pessoas, movimentos da sociedade civil a favor da candidatura do Geraldo. É diferente do movimento lançado pelo Fernando Henrique e por outros líderes de união do centro democrático", disse Perillo.

COMBUSTÍVEIS

Sobre a política de preços da Petrobras, Alckmin defendeu que os reajustes nos preços dos combustíveis seja feito a cada 30 dias, não mais de forma quase diária como vem sendo feito pela estatal , com exceção do diesel, devido à greve dos caminhoneiros que recentemente paralisou o país.

O tucano defendeu ainda o que chamou de "colchão tributário" para fazer frente às oscilações dos preços internacionais do petróleo. Por esse mecanismo, quando houvesse uma oscilação acentuada para cima, impostos seriam reduzidos para compensar, e quando a oscilação aguda fosse para baixo, o inverso aconteceria.

"O reajuste não pode ser diário", defendeu. "A cada 30 dias você corrige", acrescentou.

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