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AMB cria programa para estrangeiros 'insatisfeitos' com Mais Médicos

13 fev 2014 - 19h57
(atualizado às 20h01)
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A Associação Médica Brasileira (AMB), uma das entidades dos profissionais de Medicina que tem se posicionado contra o Mais Médicos, do governo federal, lançou nesta quinta-feira um serviço de apoio para profissionais estrangeiros que estejam insatisfeitos com sua situação no programa. 

“O objetivo da entidade é atender médicos, tanto de Cuba como de outras nacionalidades, que necessitem de orientação caso haja insatisfação no programa Mais Médicos pelas condições a que estão submetidos, assim como desejem solicitar refúgio/asilo político”, diz nota publicada pela associação. 

De acordo com a AMB, será oferecido aos estrangeiros integrantes do programa, de forma sigilosa e gratuita, envio de cartilha com passo-a-passo dos procedimentos a serem seguidos na própria localidade onde está atuando, assessoria Jurídica durante todos os trâmites legais para pedido de refúgio, asilo político no País, curso preparatório para o Exame Revalida, aulas de português e suporte de ONGs voltadas para garantia dos direitos individuais do médico.

Antes de anunciar, hoje, o lançamento do Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro, a AMB contratou, na última terça-feira, a médica cubana Ramona Rodríguez, que deixou o programa Mais Médicos. De acordo com a entidade, ela vai exercer função administrativa e receber salário de R$ 3 mil, além de vale-transporte e refeição e plano de saúde. Ao todo, a remuneração ficará em torno de R$ 4 mil.

Ramona trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o programa por não concordar que os profissionais cubanos recebam US$ 400 (aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10 mil. 

Fonte: Terra
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