A Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suípa) é uma organização não-governamental do Rio de Janeiro e tem um dos mais populosos abrigos de cães e gatos do País
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A entidade acumula uma dívida de R$ 15 milhões
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A Suípa abriga 3.150 cães e 800 gatos em uma área construída de cerca de 5,4 mil metros quadrados
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É uma das ONGs de proteção de animais mais antigas do País, fundada em 1943
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A área disponível para os bichos é maior, mas, por falta de recursos, a ONG não consegue construir canis e gatis adequados para todos
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Com isso, centenas de cães se espremem na parte antiga do abrigo, dormindo no cimento em uma área comum ou apertados em caixotes de feira
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Os cães e gatos aproveitam todos os espaços do abrigo e estão em todos os corredores - até mesmo na sala onde o pessoal do administrativo trabalha
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Na parte mais nova, em um terreno vizinho doado por uma empresa de tintas, foram construídos um gatil, um centro cirúrgico, 40 canis individuais e 40 canis coletivos, que comportam cerca de 700 cães
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As despesas mensais da Suípa impressionam: são gastos R$ 300 mil mensalmente com folha de pagamento (há cerca de 150 funcionários), R$ 10 mil com água, R$ 18 mil com energia elétrica e R$ 12 mil de gás para o forno crematório
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Isso sem contar o dinheiro necessário para comprar aproximadamente 30 mil quilos de ração a cada 30 dias
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A conta fecha, todo mês, em R$ 40 mil no vermelho, pois as doações dos associados não são suficientes
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"A Justiça do Rio já condenou o município a construir um abrigo para receber os animais para tirar o excedente da Suípa", disse a advogada da ONG, Abigail Barbosa
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Mesmo com as contas no vermelho, a ONG não hesitou em gastar mais R$ 720 com transporte e veterinário para socorrer o cavalo Pezão, achado com fratura exposta na pata em uma rua da cidade de São João de Meriti
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O animal, em um ato de ironia, recebeu o nome do governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB)
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O cavalo ganhou uma tala na perna e, ao lado de canis onde latiam centenas de cães, tentava se levantar
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Em Caixas do Sul (RS), um abrigo que ficou famoso depois de ter sido apelidado de favela dos cachorros só conseguiu apoio da prefeitura depois que a situação dos animais abandonados na cidade foi parar na Justiça
Foto: Soama / Divulgação
Na Sociedade Amigos dos Animais (Soama), a maioria dos 1,6 mil cães vive presa por curtas correntes a casinhas de madeira em um terreno de 15 mil metros quadrados
Foto: Soama / Divulgação
Em Salvador (BA), até festivais de tortas são feitos para angariar fundos para o mais populoso abrigo da cidade, a Associação Brasileira Protetora dos Animais - seção Bahia (ABPA-BA)
Foto: ABPA-BA / Divulgação
Trezentos cães e 200 gatos convivem em uma área de 1 mil metros quadrados em um abrigo do subúrbio ferroviário da capital baiana - a ONG prefere não divulgar o bairro, pois diz que, se a população descobre o endereço da unidade, abandona bichos no portão da entidade
Foto: ABPA-BA / Divulgação
A prefeitura de Salvador diz que não tem abrigos para animais domésticos e que não tem política de ajuda financeira a ONGs de proteção