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Ao comentar Mais Médicos, Dilma diz que governo 'não negocia saúde'

13 set 2013 - 12h18
(atualizado às 12h27)
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Presidente participou de formatura do Pronatec em Uberlândia (MG)
Presidente participou de formatura do Pronatec em Uberlândia (MG)
Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência da República

A presidente Dilma Roussef viajou nesta sexta-feira para Uberlândia (MG), onde participa da cerimônia de formatura de 2.634 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec - Brasil Sem Miséria), que receberão o certificado de qualificação profissional em diversas formações. Ao chegar na cidade, ainda no aeroporto, a presidente concedeu entrevista a rádios locais e falou da importância do Pronatec e também da importação de médicos estrangeiros, ao afirmar que o governo "não negocia saúde".

Dilma exaltou a qualidade dos médicos brasileiros e sua contribuição para a saúde pública no País, mas destacou que o Brasil precisa de mais médicos e que não pode se ater à nação de origem do diploma.

Ela voltou a comparar a quantidade de médicos que atuam no Brasil com diploma de outro país com a de nações desenvolvidas. Segundo ela, enquanto apenas 1,78% dos médicos que exercem a profissão em território brasileiro fizeram o curso de medicina em outros países, esse percentual chega a 25% nos Estados Unidos, 35% na Inglaterra e mais de 20% no Canadá.

"Olha a discrepância. Nos países ricos eles vão e importam médicos e nós, que precisamos de médicos, que somos um país de dimensão continental, que não temos médico na periferia das grandes cidades, no interior do Brasil e nas regiões do Norte, da Amazônia, nem do Nordeste, nós não podemos importar. O que é isso? Temos que colocar a saúde da população em primeiro lugar", ressaltou Dilma. Em sua avaliação, o Programa Mais Médicos respeitou os profissionais brasileiros dando prioridade a eles e, depois, para os médicos vindos de fora do País.

Em relação ao Pronatec, Dilma disse que é um dos programas mais importantes de seu governo porque foca no ensino técnico-profissionalizante, dando aos alunos a educação "como um patrimônio" e tentando suprir a demanda do País por mão de obra qualificada. "Temos uma indústria sofisticada, temos um setor de serviços e precisamos de profissionais mais bem qualificados, o que vai significar maior produtividade", disse.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Agência Brasil Agência Brasil
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