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Biomédica diz que teve registro usado sem permissão por laboratório envolvidos em infecção de pacientes com HIV

PCS Lab Saleme utilizou o registro profissional de Júlia Moraes de Oliveira Lima sem autorização

13 out 2024 - 12h29
(atualizado às 12h39)
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Foto: Agência Brasil

O laboratório PCS Lab Saleme --investigado pela contaminação de pelo menos seis pessoas por HIV, após receberem órgãos transplantados no Rio de Janeiro-- utilizou o registro profissional de uma biomédica sem autorização. O número utilizado sem a permissão e que consta em um dos exames é do Conselho Regional de Biomedicina de Júlia Moraes de Oliveira Lima, que mora atualmente no Recife (PE).

Júlia atuou como biomédica em São Paulo anos atrás, mas ela afirmou à TV Globo que não exerce mais a profissão. Embora nunca tenha trabalha para o laboratório no passado, um dos exames errados de doadores de órgãos infectados com HIV foi assinado por Jacqueline Iris Bacellar de Assis, mas usava o número de registro profissional de Júlia Moraes.  

O laudo da doadora de 40 anos, que morreu no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio, foi analisado e liberado por Jacqueline. O exame dizia que a mulher não tinha HIV, mas os órgãos doados por ela infectaram pacientes que foram transplantados. O registro de Júlia foi cancelado pelo Conselho no ano passado por falta de pagamento da anuidade. 

"Foi horrível porque eu descobri hoje [sábado] sobre esse caso e fiquei muito impactada com a história, que coisa horrível acontecendo com essas pessoas. Fiquei muito impactada, muito nervosa, fiquei com medo de vir alguma coisa pra cima de mim", disse Júlia Moraes a Globo.

Os sócios administradores da Patologia Clínica Doutor Saleme Ltda, em Nova Iguaçu (RJ), são três, segundo informações compiladas no CruzaGrafos: Marcia Nunes Vieira, Walter Vieira e Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira. Matheus é primo dele – e é a pessoa que assinou os contratos com o governo do Rio de Janeiro, se descrevendo como "sócio-diretor".

Laboratório

A empresa é investigada pelo caso de seis pacientes de transplantes que foram contaminados com HIV após receberem órgãos infectados com o vírus. A PCS Lab Saleme atuava com o governo a partir de uma licitação de R$ 11,4 milhões e tinha outros dois contratos de prestação que não passaram pelo trâmite. Os três contratos, assinados em 2023, somam mais de R$ 17,5 milhões.

Fonte: Redação Terra
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