Bolsonaro diz enfrentar novo desafio causado por ataque a faca
Presidente brasileiro foi internado com obstrução intestinal
O presidente Jair Bolsonaro, internado com obstrução intestinal no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, publicou uma mensagem em suas redes sociais na qual agradece as orações recebidas e relata que enfrenta um novo desafio decorrente do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral de 2018.
A sequência de postagens no Twitter e no Facebook foi publicada por volta das 16h (horário local), logo depois da última nota divulgada pelo Palácio do Planalto sobre o estado de saúde de Bolsonaro.
"Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia", escreveu o presidente.
No texto, Bolsonaro afirma que Deus deu ao Brasil "uma nova oportunidade" para colocar o país "no caminho da prosperidade", e citou a pandemia de Covid-19 como "uma adversidade que levou muito de nossos irmãos no Brasil e no mundo".
"Agradeço a todos pelo apoio e pelas orações. É isso que nos motiva a seguir em frente e enfrentar tudo que for preciso para tirar o país de vez das garras da corrupção, da inversão de valores, do crime organizado, e para garantir e proteger a liberdade do nosso povo", acrescentou.
A publicação também conta com uma foto na qual o presidente aparece deitado em uma cama de hospital. "Peço a cada um que está lendo essa mensagem que jamais desista das nossas cores, dos nossos valores! Temos riquezas e um povo maravilhoso que nenhum país no mundo tem. Com honestidade, com honra e com Deus no coração é possível mudar a realidade do nosso Brasil".
Por causa das dores, as reuniões de Bolsonaro foram canceladas. O presidente, que vinha se queixando nos últimos dias de soluços persistentes, precisou ser sedado pela manhã, mas já acordou e deve ser transferido para São Paulo ainda hoje, segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria.