Bolsonaro gastou R$ 632 mil de recursos públicos para pagar diárias de assessores nos EUA
Em 3 meses, o ex-presidente teve um gasto médio de R$ 7 mil por dia com auxiliares durante período na Flórida.
O ex-presidente Jair Bolsonaro gastou R$ 632 mil com diárias para assessores durante sua viagem de 3 meses aos Estados Unidos. As quantias, que estão disponíveis no Portal da Transparência, representaram um gasto médio de R$ 7,1 mil por dia com os auxiliares.
A legislação brasileira prevê para todos os ex-presidentes o direito de manter uma equipe de até 8 assessores. Neste caso, tanto os vencimentos como outras despesas relativas são custeadas pela Presidência da República.
Apesar da previsão legal, neste período de 3 meses, Bolsonaro sozinho já gastou R$ 632 mil. Para fins de comparação, os custos com diárias para a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva, foram de R$ 429 mil no ano passado - período em que os custos foram impulsionados pelo fato de Lula concorrer às eleições presidenciais de 2022.
A verba destinada ao pagamento de diárias para assessores é utilizada sempre que o servidor é obrigado a se deslocar da localidade onde está trabalhando, o que inclui viagens ao exterior. O objetivo é indenizá-los por despesas como hospedagem, alimentação e locomoção.
De acordo com o PL, partido de Bolsonaro, o ex-presidente deve retornar ao Brasil nesta quinta-feira, 30. Pelas redes sociais, a sigla confirmou a informação.
"Nosso presidente nacional, Valdemar Costa Neto, confirma a todos que Jair Bolsonaro irá retornar ao Brasil no dia 30 de março. Bolsonaro vai desembarcar em Brasília às 7h30", disse o perfil do partido em publicação.
Bolsonaro estava fora do País desde o fim do ano passado, quando viajou aos Estados Unidos para não participar da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu no dia 1º de janeiro o seu terceiro mandato como presidente.