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Pesquisa MDA mostra Haddad e Bolsonaro em empate técnico

Deputado mantém a liderança numérica, mas margem de erro coloca petista no mesmo patamar; levantamento foi encomendado pela CNT

30 set 2018 - 08h08
(atualizado às 09h29)
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O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, mantém a liderança numérica da corrida presidencial, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada neste domingo, com 28,2% das intenções de voto, mas já em empate técnico com o presidenciável petista Fernando Haddad, que saltou para 25,2%.

Sondagem do instituto divulgada no dia 17 de setembro apontava Bolsonaro com os mesmos 28,2%, enquanto Haddad registrava 17,6%. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais.

O presidenciável pelo PSL Jair Bolsonaro
O presidenciável pelo PSL Jair Bolsonaro
Foto: Adriano Machado / Reuters

A pesquisa divulgada na madrugada deste domingo apresenta ainda o candidato pelo PDT, Ciro Gomes, com 9,4%, ante 10,8% no levantamento anterior, seguido de Geraldo Alckmin (PSDB), com 7,3%, ante 6,1%. Marina Silva, da Rede, que aparecia com 4,1% na última pesquisa, registrou 2,6% na nova sondagem.

Os votos brancos e nulos somaram 11,7%, ante 13,4%, e os indecisos ficaram em 8,3%, em comparação aos 12,3% anteriores.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad
Foto: Diego Vara / Reuters

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Haddad venceria Bolsonaro, caso a eleição fosse hoje, com 42,7% das intenções de voto contra 37,3%. No levantamento anterior, o presidenciável do PSL tinha vantagem numérica, de 39,0 a 35,7 por cento, configurando empate técnico.

Bolsonaro também perde para Ciro, por 42,7% a 35,3%. Quando o adversário do candidato do PSL é Alckmin, Bolsonaro fica numericamente à frente, por 37,0% a 33,6%, em empate técnico.

Bolsonaro e Haddad são os candidatos que contam com as intenções de voto mais decididas: 82,5% dos entrevistados disseram considerar definitiva sua decisão de votar no presidenciável do PSL, enquanto 82,8% declararam a decisão de votar no petista como definitiva.

Bolsonaro também registrou um aumento em seus índices de rejeição: 55,7% responderam que não votariam no candidato "de jeito nenhum" --no levantamento anterior, essa parcela correspondia a 51,0%.

Protestos convocados por mulheres, que reuniram milhares de pessoas nas ruas de várias cidades brasileiras contra o candidato do PSL, marcaram o sábado, dia em que o presidenciável recebeu alta hospitalar após atentado a faca no início do mês.

A rejeição a Haddad oscilou para cima, indo a 48,3%, ante 47,1%.

A pesquisa divulgada neste domingo foi a campo entre quinta e sexta-feira (ou seja, não captou possíveis efeitos dos protestos contra Bolsonaro), entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios.

Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, com campo de entrevistas muito próximo --de quarta a sexta-- mostrou Bolsonaro com 28% de intenções de voto e Haddad com 22%.

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