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Bombeiros retiram primeiro corpo de escombros de prédio em SP

4 mai 2018 - 16h07
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Bombeiros encontram um corpo nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após incêndio no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo (SP), na tarde desta sexta-feira (4).
Bombeiros encontram um corpo nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após incêndio no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo (SP), na tarde desta sexta-feira (4).
Foto: Futura Press

O Corpo de Bombeiros retirou no início da tarde de hoje (4) o corpo de uma das vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, na última terça-feira (1º), na capital paulista. O corpo foi encontrado no local identificado como quadrante 1, o mesmo onde o morador conhecido como Ricardo Amorim caiu no momento em que era resgatado. Pelo Twitter, a corporação informou que a vítima foi levada ao Instituto de Criminalística, sendo um homem com diversas tatuagens no corpo e encontrado com o cinto de segurança utilizado durante a tentativa de salvamento.

"Ontem os cães detectaram a provável presença de uma vítima. A equipe dos bombeiros retiraram grande quantidade de entulho e hoje, depois de 22 horas de buscas, o corpo foi localizado. Foi retirado, periciado, com muitas tatuagens, foi encontrado o cinto que foi utilizado na tentativa de salvamento em cima da edificação e também parte do para-raio, levando a crer que poderia ser o Ricardo", disse o capitão dos bombeiros, Marcos Palumbo. 

Desde a manhã de hoje, os bombeiros aumentaram para seis o número de vítimas do desmoronamento. Oficialmente, os filhos de um casal que morava no prédio apresentaram queixa do desaparecimento dos pais. Segundo Palumbo, apesar do tempo transcorrido do desmoronamento, há chances de vítimas com vida serem encontradas.

"Vejo que há possibilidade de que tenham sobreviventes pelo fato de que algumas células de sobrevivência já terem sido encontradas hoje, porém sem vítimas. E nós estamos falando das partes mais altas da edificação. A partir do momento em que cheguemos no ponto das lages próximas do térreo ou do subsolo, por que não? Esses locais podem ter acomodado alguma pessoa que tenha ali sobrevivido ao colapso e também ao incêndio", disse.

Cidadãos jogam garrafas em Temer, em visita a prédio que desabou:
Agência Brasil Agência Brasil
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