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Braga Netto nega que tenha feito ameaças ao Senado e ao presidente da Câmara

17 ago 2021 - 10h17
(atualizado às 11h17)
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O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, negou nesta terça-feira que tenha feito ameaças ao Senado, no episódio em que divulgou nota em reação à supostas irregularidades cometidas por militares em cargos no governo, e ao presidente da Câmara dos Deputados, no caso em que teria dito que não haveria eleição em 2022 sem aprovação do voto impresso.

Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, após cerimônia no Ministério da Defesa
22/07/2021 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, após cerimônia no Ministério da Defesa 22/07/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Em depoimento conjunto a três comissões da Câmara, Braga Netto disse que a nota que divulgou em conjunto com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foi uma reação ao que chamou de "pré-julgamento" e "generalizações" cometidas durante a CPI da Covid no Senado. Afirmou ainda que, como ministro da Defesa, não poderia deixar sem resposta afirmações que, disse, feriam a honra dos militares.

Sobre a suposta ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Braga Netto negou ter feito chegar a Lira que poderia não haver eleição caso o voto impresso não fosse aprovado.

O ministro da Defesa disse ainda que Lira negou publicamente ter recebido a suposta ameaça e afirmou ter falado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sobre a nota em reação à CPI da Covid. Ele disse considerar os dois episódios esclarecidos e superados.

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