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'Brasil é fronteira de oportunidades', diz Ferrero

Empresa projeta expansão acelerada e lançamentos 'bombásticos'

7 jul 2023 - 09h21
(atualizado às 12h21)
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Por Lucas Rizzi - Com crescimento anual na casa dos dois dígitos no Brasil, o grupo italiano Ferrero, dono de marcas como Nutella, Kinder, Ferrero Rocher e Tic Tac, enxerga o país como uma "fronteira de oportunidades" e planeja lançamentos "bombásticos" para manter o ritmo de expansão.

Em entrevista à ANSA por ocasião do Dia Mundial do Chocolate, celebrado nesta sexta-feira (7), Fernando Careli, diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade da Ferrero na América do Sul, diz que o Brasil já é um dos 10 maiores mercados para o grupo e apresenta um ritmo de crescimento que mostra o potencial do país.

"Nos últimos quatro anos, a gente dobrou o tamanho do nosso negócio aqui no Brasil. Quando se olha a receita, a gente cresceu mais de 150%. São evidências claras de que o mercado brasileiro é mais que promissor", destaca o executivo.

Essa expansão se deu em todas as categorias em que a Ferrero atua, capitaneada pela Nutella, cuja popularização no gosto do brasileiro fez a empresa italiana aumentar a capacidade da sua linha de produção do creme de avelãs na fábrica de Poços de Caldas (MG) para dar conta do mercado.

Além de investir em seus carros-chefes, a companhia também lançou nos últimos anos produtos como Kinder Tronky, Hanuta, Kinder Creamy e o Nutella B-ready, alguns deles pensados para "encarar melhor o contexto climático desafiador" do Brasil, especialmente para uma empresa que trabalha com chocolate, ingrediente sensível ao calor.

"São produtos que não existiam no mercado e que a gente trouxe e performam superbem", ressalta Careli.

Espaço para crescimento 

Apesar da já conhecida paixão do brasileiro por doces, ainda há muito espaço para crescer.

A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) estima um consumo per capita de 3,6 quilos de chocolate por ano no país, índice que pode passar de oito quilos em outras nações da América do Sul.

"O Brasil é uma fronteira de oportunidades", diz Careli, acrescentando que o brasileiro vem desenvolvendo o hábito de consumo de chocolate e sendo exposto a novos produtos. "Por isso que a gente realmente confia que o potencial do Brasil não é pequeno, é realmente grandioso. A gente está confiante de que os próximos anos serão de crescimento acelerado." A Ferrero já é o terceiro maior player no setor de mercearia doce no Brasil, e a perspectiva para os próximos anos é "brigar pelas primeiras posições".

No entanto, um dos desafios será fazer com que marcas fortes no mercado, como Nutella, Ferrero Rocher e Kinder, passem a ser mais associadas ao Grupo Ferrero, que ainda não é tão conhecido pelo público como seus produtos.

"É um desafio que a gente enfrenta diariamente, e a gente está feliz de ver alguns sinais. É uma jornada que começamos, mas, sem dúvida, tem bastante coisa pela frente ainda", afirmou.

A Ferrero também promete "lançamentos bombásticos" para mexer com o mercado nacional, incluindo "produtos icônicos que fazem muito sucesso lá fora", segundo Careli. Mas, por enquanto, as novidades são mantidas trancadas a "sete chaves". .

Ansa - Brasil   
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