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Brasil obtém promessa de missão japonesa visando exportação de carne bovina, diz ministério

25 mar 2025 - 10h53
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O Ministério da Agricultura afirmou que especialistas japoneses virão avaliar o sistema brasileiro de saúde animal, em passo "essencial" para abertura do mercado japonês à carne bovina brasileira e para a ampliação das vendas de carne suína, que atualmente estão restrita ao Estado do Paraná.

A missão japonesa era um dos objetivos do ministério por ocasião da visita de autoridades brasileiras liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, mercado importante de carne bovina com alto valor agregado.

Embora o Brasil seja o maior exportador de carne bovina, não vende o produto ao Japão por questões sanitárias.

O ministério afirmou ainda que obteve a aprovação da regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária por município.

"Desta forma, as restrições de exportação dos produtos cárneos de frango e ovos ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária e não mais o Estado todo", afirmou o ministério.

"Essa medida garante maior segurança e previsibilidade nas exportações de carne de frango brasileira para o Japão, beneficiando produtores e fortalecendo a relação comercial entre os dois países", declarou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Em 2023, o Japão suspendeu temporariamente as importações de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos do Estado de Mato Grosso do Sul, após a confirmação de foco de gripe aviária em criação doméstica de subsistência no município de Bonito.

O Brasil nunca registrou focos de gripe aviária em granjas comerciais.

O anúncio foi feito após reunião de Fávaro com o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Taku Eto, para discutir oportunidades de cooperação e o avanço no comércio bilateral.

O Brasil também é líder nas exportações de frango.

Durante o encontro, os ministros assinaram uma carta de intenções para fortalecer a cooperação na recuperação de pastagens degradadas no Brasil, em apoio ao Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).

O acordo prevê o desenvolvimento de projetos conjuntos para aumentar a produtividade e a sustentabilidade, utilizando solos e bioestimulantes fornecidos por parceiros público-privados dos dois países, segundo a nota do ministério.

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