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Brasil tem recordes de mortes e casos de coronavírus; mais de 2.000 óbitos no total

17 abr 2020 - 15h49
(atualizado às 16h22)
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No dia que marca um mês da primeira morte confirmada por Covid-19 no país, o Brasil registrou nesta sexta-feira recorde diário de vítimas fatais da doença, com 217, e o total de óbitos ultrapassou a marca de 2 mil, chegando a 2.141, mostraram dados do Ministério da Saúde.

Fuzileiro, com máscara de proteção, patrulha lado de fora de hospital em Manaus
17/04/2020
REUTERS/Bruno Kelly
Fuzileiro, com máscara de proteção, patrulha lado de fora de hospital em Manaus 17/04/2020 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

O país também registrou a marca recorde de 3.257 novos casos confirmados em 24 horas, o que elevou o total para 33.682, de acordo com a plataforma online da pasta, no momento em que hospitais da rede pública de cidades como São Paulo e Fortaleza já começam a enfrentar problemas de lotação por causa da doença.

O recorde anterior de mortes registradas em um único dia havia ocorrido tanto na última terça quanto na quarta-feira passada, quando 204 óbitos foram computados em cada um desses dias. Também na quarta foi registrado o recorde anterior de aumento de casos, de 3.058.

Os recordes diários nos números de mortes e casos confirmados por coronavírus no Brasil foram divulgados no primeiro dia de trabalho de Nelson Teich à frente do Ministério da Saúde. Pela manhã, ele tomou posse no comando da pasta em substituição a Luiz Henrique Mandetta, que vinha acumulando atritos com o presidente Jair Bolsonaro e acabou demitido na véspera.

Ao contrário do que vinha ocorrendo diariamente antes da saída de Mandetta, não houve entrevista coletiva nesta sexta-feira de representantes do ministério para tratar da situação da pandemia no país.

Bolsonaro e Mandetta divergiam da estratégia de contenção da propagação do coronavírus. Enquanto o ex-ministro defendia o isolamento social como estratégia para frear a doença, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), o presidente apregoa que apenas os integrantes do grupo de risco --idosos e portadores de comorbidades-- devem ficar isolados, liberando os demais para retornarem ao trabalho.

Teich, que em artigos já defendeu o chamado "isolamento horizontal" criticado por Bolsonaro, disse na quinta-feira em pronunciamento ao lado do presidente que não fará medidas bruscas em relação ao distanciamento social, defendeu que saúde e economia são complementares e afirmou estar completamente alinhado a Bolsonaro.

De acordo com os dados do ministério, São Paulo segue sendo de longe o Estado com maior número de casos e de mortes pela Covid-19 --12.841 e 928, respectivamente--, seguido pelo Rio de Janeiro. Ceará, Amazonas e Pernambuco são outros Estados que já registraram mais de 100 mortes confirmadas por coronavírus, de acordo com os dados do ministério.

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