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Brasileiros do Mais Médicos começam a se apresentar aos municípios

1 out 2013 - 14h03
(atualizado às 14h03)
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A partir desta terça-feira, os médicos brasileiros participantes da segunda etapa do programa Mais Médicos começam a se apresentar nos municípios em que trabalharão. Ao todo, 416 profissionais vão atuar em unidades básicas de saúde em 228 municípios e nove distritos de saúde indígena. Para receber a bolsa mensal de R$ 10 mil, custeada pelo Ministério da Saúde, os gestores locais devem confirmar o início do trabalho desses profissionais até o dia 14. Quem não estiver trabalhando até lá, será excluído do programa.

"Esses médicos brasileiros que começam hoje a chegar aos municípios mais carentes por atendimento são essenciais para a população brasileira. Eles vão atuar na atenção básica, onde 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os médicos têm de apresentar seus documentos pessoais, além do diploma, registro profissional (CRM) válido no Brasil e termo de adesão assinado para confirmar o início do trabalho no programa. Os profissionais que tiveram algum impedimento e não se apresentaram na segunda-feira terão que enviar justificativa ao gestor e negociar com eles a compensação dos dias não trabalhados.

O programa prevê que os profissionais atuarão, por três anos, nas unidades básicas de saúde em cidades do interior e nas periferias de grandes cidades. O custeio da moradia e a alimentação dos médicos do programa ao longo dos três anos de atuação é de responsabilidade do município. 

Distribuição dos profissionais

Entre os 416 profissionais com diplomas do Brasil, 245 vão para municípios do interior e regiões de alta vulnerabilidade social, 159 seguirão para as periferias de capitais e regiões metropolitanas e 12 atuarão em distritos indígenas. A região Nordeste receberá o maio número de médicos, 168 profissionais, seguida da Sudeste (93), Centro-Oeste (68), Sul (44) e Norte (43). Apesar da predominância nordestina, a dianteira entre os Estados ficou em Goiás (49), acompanhado de Ceará (45), Bahia (36), Minas Gerais (35) e Pernambuco (33).

O desempenho da segunda etapa entre os brasileiros cobre apenas 2,4% da demanda por médicos apresentada pelos 4.025 municípios e os 35 distritos indígenas participantes, que apontaram a necessidade de terem 16.625 médicos atuando na Atenção Básica.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Fonte: Terra
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