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Brumadinho: as fotos de antes e depois do rompimento

Há cerca de 200 desaparecidos, afirma Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

25 jan 2019 - 17h32
(atualizado em 26/1/2019 às 19h53)
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Os rejeitos liberados pelo rompimento de uma barragem no município de Brumadinho, que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), atingiram residências e a área administrativa da empresa no local, conhecido como Mina Córrego do Feijão. Ao menos 200 pessoas estão desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros.

A mineradora Vale, dona da barragem, afirmou que havia funcionários da empresa no refeitório no momento do rompimento. A distância entre a sede da mineradora e a barragem que se rompeu é de cerca de 1,6 km.

À BBC News Brasil o secretário-adjunto de Saúde da cidade, Geraldo Rodrigues do Carmo, disse que a chamada Vila Ferteco, também atingida, abriga casas e sítios, mas não é muito populosa. A região foi evacuada.

A área atingida pelos rejeitos, em imagem feita pelo Corpo de Bombeiros de Minas
A área atingida pelos rejeitos, em imagem feita pelo Corpo de Bombeiros de Minas
Foto: Corpo de Bombeiros de Minas / Divulgação / BBC News Brasil

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo Barros, o presidente Jair Bolsonaro pretende ir ao local neste sábado, às 8h. "Nossa maior preocupação neste momento é atender eventuais vítimas desta grave tragédia", escreveu Bolsonaro no Twitter.

O rompimento em Brumadinho ocorre três anos depois que outra barragem da Vale na região de Mariana (MG), se rompeu. Morreram 19 pessoas e três distritos - Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira - ficaram destruídos. Administrada pela Samarco, subsidiária da Vale, a barragem de Fundão liberou 34 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, que desceram 55 km pelo rio Gualaxo do Norte até o Rio do Carmo e outros 22 até o Rio Doce.

A avalanche de lama percorreu 663 km de cursos d'água e atingiu 39 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo - o maior desastre ambiental do país.

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