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C&A nega trabalho escravo e diz que denúncia ocorreu em 2009

16 mai 2014 - 17h40
(atualizado às 17h42)
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Com recurso negado na última semana pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, a C&A Modas foi condenada a pagar R$ 100 mil de indenização por descumprir uma série de normas trabalhistas, em suas unidades em shoppings em Goiás. De acordo com o órgão, a empresa "reduzia seus empregados a condição análoga à de escravo". Nesta sexta-feira, a rede de lojas emitiu nota esclarecendo que as fiscalizações trabalhistas ocorreram em 2009 e desmentindo "a ocorrência de trabalho análogo ao escravo dentro da empresa".

A C&A reconhece que "fiscalizações ocorridas em 2009 em três lojas localizadas no Estado de Goiás lamentavelmente identificaram irregularidades com relação ao cumprimento de jornada de trabalho pelos seus funcionários". Porém, de acordo com a empresa, "nenhuma das decisões proferidas nos autos da ação teve como fundamento a ocorrência de trabalho análogo ao escravo dentro da empresa".

A rede afirma que "empreende continuamente uma série de iniciativas com o objetivo de cumprir a legislação trabalhista em suas 269 lojas, nos centros de distribuição e nas demais áreas administrativas". Entre essas medidas, estaria a adoção de sistemas de tecnologia que apoiam o planejamento e o controle da jornada de trabalho dos funcionários.

Fonte: Terra
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