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Caso Marielle: defesa de Lessa pede para irmãos Brazão saírem de audiência do STF

Pedido foi atendido por Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes

27 ago 2024 - 19h10
(atualizado às 19h17)
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Delação Ronnie Lessa à PF
Delação Ronnie Lessa à PF
Foto: Reprodução/processo judicial

O advogado Saulo Augusto Carvalho Santos, da defesa de Ronnie Lessa, pediu para que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão deixassem a audiência virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) contra os réus envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Em sua explicação, o advogado destacou que poderia ocorrer algum receio no depoimento de Lessa diante da dupla. O ex-policial militar do Rio de Janeiro é assassino confesso da ex-vereadora, enquanto os irmãos são acusados de serem os mandantes do crime.

“Pude verificar que há um certo temor em depor na presença dos delatados, questão evidenciada pelo rompimento do pacto de silêncio firmado, segundo declarações dele, pelo menos desde o segundo semestre de 2017”, afirmou Santos. 

A defesa de Lessa citou a legislação brasileira para fazer a solicitação: “É direto do colaborador participar das audiências sem contato visual com os outros acusados. Portanto, gostaria de requerer que ele fosse ouvido sem a presença dos outros co-réus”.

Ao ouvir o pedido, Cleber Lopes, advogado de Chiquinho Brazão, sugeriu que o cliente apenas desligasse a câmera: “Basta que o Chiquinho Brazão desligue a câmera no presídio e possa apenas ouvir o depoimento. Apenas por duas razões óbvias: o constrangimento seria pelo contato visual, e o Chiquinho terá acesso ao depoimento de Ronnie Lessa de qualquer maneira. É fundamental que o Chiquinho possa ouvir, ainda que não seja visto”. 

Apesar da tentativa de Lopes, Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, acatou o pedido de Santos e os outros réus deixaram a sessão.

Réu confesso, Lessa assinou acordo de delação premiada e afirmou que os irmãos Brazão foram os mandantes do assassinato de Marielle Franco. 

Ao todo, cerca de 70 testemunhas devem depor na ação penal. Os réus serão ouvidos somente no fim do processo. (*Com informações de Agência Brasil)

Fonte: Redação Terra
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