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CCJ retoma debates e pode votar parecer de denúncia de Temer

13 jul 2017 - 09h21
(atualizado às 09h35)
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Relator da denúncia contra Temer, Sergio Zveiter (à direita), e presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco 12/07/2017 REUTERS/Adriano Machado
Relator da denúncia contra Temer, Sergio Zveiter (à direita), e presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco 12/07/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retomou nesta manhã a fase de discussão sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, e poderá votar ainda nesta quinta-feira o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a autorização da Câmara para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a ação.

A discussão foi iniciada na véspera, em uma sessão que durou 14 horas e foi encerrada na madrugada desta quinta. Ao todo, 67 deputados se pronunciaram, 46 dos quais a favor e 21 contra. Ainda faltam 35 deputados inscritos para falar, e os parlamentares ainda podem se inscrever até antes do encerramento da fase de discussão.

Aliados de Temer chegaram a discutir na noite de quinta uma proposta para encerrar antecipadamente os debates. A intenção seria apresentar um requerimento para acabar com a fase de discussão com o argumento de que é preciso equilibrar as falas entre favoráveis e contrários ao parecer de Zveiter. A estratégia poderia ser repetida nesta quinta-feira.

O primeiro deputado a falar foi Julio Delgado (PSB-MG).

Confiantes após as mudanças feitas na composição da CCJ, aliados do governo querem tentar derrubar ainda nesta quinta-feira o parecer de Zveiter e aprovar um voto em separado que rejeita a autorização para que o STF julgue a denúncia de Temer.

O Palácio do Planalto quer votar até sexta-feira a denúncia sobre o presidente no plenário da Câmara e, para isso, tentar garantir a presença de deputados aliados ainda em Brasília antes do início do recesso parlamentar.

Os governistas temem que, se a votação ficar para a próxima semana, a Câmara poderá ficar esvaziada e a votação da denúncia ficar apenas para agosto.

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