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Cidades relatam resistência à vacinação das crianças

22 fev 2022 - 01h04
(atualizado às 07h40)
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Meninos e meninas esperam imunização em centro de saúde em BH: Em 59% dos municípios Há dificuldade de adesão da faixa de 5 a 11 anos à imunização
Meninos e meninas esperam imunização em centro de saúde em BH: Em 59% dos municípios Há dificuldade de adesão da faixa de 5 a 11 anos à imunização
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 08/2/22 / Estado de Minas

Mais de 59% dos municípios relatam enfrentar a resistência da população quanto à vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos. A informação foi levantada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com a aplicação da 35ª edição da pesquisa sobre a situação da COVID-19 nas cidades. O levantamento ouviu 2.193 prefeituras, o que representa 39,4% dos municípios, entre 14 e 17 de fevereiro.

Ainda em relação à vacinação infantil, 2,3% dos gestores ouvidos afirmaram que houve reações adversas graves em crianças que tomaram a vacina contra o coronavírus. Já 94,4% não registraram reações graves e 3,3% prefeituras não responderam a essa questão. A vacinação para esse grupo teve início em 98,9% das cidades ouvidas pela pesquisa. Em 19 municípios, a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos ainda não começou.

O levantamento também abordou a falta do imunizante para crianças de 5 a 11 anos de idade. Em 11,2% dos municípios, faltou a vacina destinada para este público. Outros 87% não registraram a falta do imunizante.  A não ocorrência de mortes pela doença foi informada pela maioria dos municípios que participaram da pesquisa: 61,8%. Em 16,3%, houve registro de aumento no número de mortes, em 13,2% os números se mantiveram estáveis e em 5,7% registraram queda nas mortes.

As internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por conta da COVID-19 não ocorreram em 56,9% dos municípios, se mantiveram estáveis em 20,2% e em alta em 9,9%. As taxas de internação em UTI registraram queda em 9,4% dos municípios. Quanto às internações em leitos normais, 39,4% dos municípios não tiveram registro, 28,3% apontaram estabilidade, 16,7% aumento e 4% queda de registro de internações. A falta de testes rápidos para a detecção da doença foi registrada por 14% dos municípios. Já para 85,3%, a testagem da população continuou a ocorrer normalmente.

Quanto ao carnaval, a pesquisa identificou que 46,1% das prefeituras cancelaram todas as festas públicas e privadas. Já 24,5% cancelaram a realização de festejos públicos, mas mantiveram os eventos privados. Por outro lado, 25,1% dos municípios ainda não decidiram sobre a realização ou não das festas. Em apenas 3,3% o Carnaval ocorrerá normalmente, com a promoção de festas públicas e privadas.

Mortes no país 

O Brasil registrou ontem 333 mortes por CVID-19, elevando para 644.695 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. Já a média móvel foi de 826 óbitos, estável em relação ao cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade pelo quinto dia consecutivo. Dois estados não registrou óbitos. Os dados são do consórcio formado por "O Globo", "Extra", "G1", "Folha de S.Paulo", "UOL" e "O Estado de S. Paulo" e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

O país também registrou 43.001 casos de COVIF-19 nas últimas 24 horas, totalizando 28.250.591 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 101.351 diagnósticos positivos, 38% menor que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de queda pelo 12º dia seguido.

Os números de casos e mortes foram atualizados em 24 estados. A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Imunização 

Ao todo, 25 unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a COVID-19 ontem. Em todo o país, 171.271.916 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 79,72% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 153.725.777 pessoas, ou 71,56% da população nacional. Já 60.717.541 pessoas receberam uma dose de reforço.

Nas últimas 24h foram registradas a aplicação de um total de 749.336 doses de vacinas contra a Covid-19. Foram 76.779 primeiras doses, 16.774 segundas doses, 3.246 doses únicas e 652.537 doses de reforço. Até o momento, ao menos 7.455.125 crianças de 5 a 11 anos já receberam a primeira dose contra a Covid-19. Esse valor representa 36,37% da faixa etária. A vacinação infantil nas capitais tem avanço desigual, falhas de registro e atraso nos dados. Por isso, as estatísticas podem estar aquém da realidade. (Com agências)

*Estagiária sob supervisão do subeditor Marcílio de Moraes

Estado de Minas
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