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7 detentos são assassinados durante rebelião em presídio do Pará

Outros três presos ficaram feridos; grupo tentou fugir do Centro de Recuperação Regional de Altamira

18 set 2018 - 20h00
(atualizado às 20h08)
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SÃO PAULO - Sete detentos morreram e outros três ficaram feridos em uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudoeste do Pará, na madrugada e manhã desta terça-feira, 18. Durante o motim, um grupo de 16 presos tentou fugir da unidade, sem sucesso.

Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), detentos da cela 3, do bloco A, tentaram fugir do presídio pela janela de ventilação do local por volta da 1h30. Os agentes prisionais de plantão flagraram a movimentação pelas câmeras de segurança e acionaram a Polícia Militar, que impediu a saída.

Os presos, então, correram em direção ao bloco do semiaberto e atearam fogo na sala do gerador de energia e no galpão de alojamento. No motim, parte das celas e das grades da unidade, além da enfermaria e da secretaria, foram depredadas.

A Susipe informou que o incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 4 horas. Já a rebelião foi encerrada às 9h40, quando os detentos se entregaram após negociação. Ao todo, 120 presos participaram do motim.

"Os detentos reivindicaram celeridade na análise dos processos penais pela Justiça", afirmou a superintendência, em nota. "Uma recontagem e revista é realizada na unidade prisional com o apoio de policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) da PM que se deslocaram de Belém até Altamira."

A Susipe não confirma, até o momento, nenhuma fuga. De acordo com a Diretoria de Administração Penitenciária do órgão, seis detentos foram mortos por outros presos e um morreu carbonizado. Os corpos foram encaminhados para identificação no Instituto Médico Legal (IML).

Outros três detentos tiveram ferimentos e foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Altamira.

Segundo a Susipe, a unidade prisional custodia 374 presos - a capacidade é para apenas 208. "Um inquérito policial será aberto para investigar o caso", informou.

Estadão
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