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‘A gente não dorme’, diz mãe de recém-nascida que foi sequestrada por médica em hospital de MG

Criança foi levada do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

28 jul 2024 - 23h31
(atualizado às 23h41)
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Criança foi levada do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Criança foi levada do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Foto: Reprodução/TV Globo

Os pais de Isabela, recém-nascida que foi sequestrada por uma médica dentro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, relembraram os momentos de terror que passaram na última terça-feira, 23. Cláudia Soares Alves, acusada do crime, foi presa em flagrante. 

Em entrevista ao Fantástico da TV Globo deste domingo, 28, Natália da Silva Alves, mãe da criança, afirmou estar grata por estar com a filha de volta aos braços, porém, a revolta ainda é grande. 

“A gente está muito transtornado. A gente não dorme. Meu esposo passou a noite inteira com ela no colo”, afirmou. 

No dia em que o crime aconteceu, Cláudia se identificou na portaria com nome e CPF falsos, afirmando ser enfermeira e que iria cobrir a falta de uma funcionária. Dentro da unidade, mentiu novamente dizendo que era pediatra, mas, na verdade, é neurologista. 

Ela seguiu para a maternidade e lá entrou no quarto onde a família estava. Segundo o pai de Isabela, Edison Ferreira Leandro Júnior, Cláudia entrou perguntando se precisavam de algo. 

“Minha menininha já estava com fome e ela não estava pegando o peito ainda. E aí eu aproveitei e falei: ‘não, se você puder trazer aquela fórmula, aquele leite lá no copinho.’ Foi a brecha que ela precisava!”, disse. 

Bebê foi levada por uma médica que se apresentou como pediatra na terça-feira, 23. Mulher e criança foram encontradas em Goiás
Bebê foi levada por uma médica que se apresentou como pediatra na terça-feira, 23. Mulher e criança foram encontradas em Goiás
Foto: Reprodução/PCGO

As câmeras de segurança da unidade registraram todo o trajeto da médica. Ela foi flagrada saindo do hospital com uma mochila amarela, onde a recém-nascida estava escondida. A criança foi encontrada 12 horas depois, na casa da médica, em Goiás. 

Para a polícia, o crime foi premeditado e ela agiu sozinha. Ao programa, o advogado de Cláudia disse que “irá demonstrar na justiça que a acusada é portadora de transtorno afetivo bipolar e que no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir a natureza ilícita de suas atitudes".

Fonte: Redação Terra
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