‘A partir de segunda-feira, tchau’, disse PM que morreu antes de desfile do 7 de setembro em SP
Subtenente Paulino Cristovam da Silva se aposentaria neste sábado, 7, mas morreu após cair do cavalo antes do desfile-cívico
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Prestes a se aposentar, o subtenente da Polícia Militar Paulino Cristovam da Silva, celebrou a promoção durante o treinamento antes do desfile-cívico de 7 de Setembro, em São Paulo. O agente sofreu um acidente, ao cair do cavalo pouco antes da festividades da Independência do Brasil, e não resistiu. Aquela seria a sua "última missão" antes de deixar a corporação.
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"Confirmado no Diário Oficial [...] A partir de segunda, tchau. Bom proveito para quem fica", afirmou Cristovam em uma gravação feita por um colega na sexta-feira, 6, durante o ensaio para o desfile.
O subtenente tinha 52 anos, e atuava no Regimento de Polícia Montada (Cavalaria) da corporação. De acordo com a Band News, o cavalo usado pela vítima saiu em disparada e acabou derrubando-o, pouco antes do desfile-cívico Militar, no Anhembi. Ele teria sofrido uma fratura craniana e uma parada cardíaca. A Polícia Militar informou que o agente chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Após a morte, Cássio Araújo de Freitas, comandante-geral da Polícia Militar (PM) do estado de São Paulo, lamentou o ocorrido nas redes sociais.
“Antes de iniciar o desfile, propriamente, ele se acidentou e infelizmente ele está em óbito agora, nesse exato momento. É um dia difícil para todos nós, sem dúvida, perdemos um amigo que ia se aposentar hoje, inclusive. Era a sua última missão”, declarou Freitas em um vídeo publicado no Instagram da corporação.
No vídeo, o coronel Freitas salienta que a publicação foi pensada inicialmente para dar parabéns aos subtenentes, sargentos e cabos promovidos na data, mas que acabou virando uma homenagem à vítima e à resiliência da cavalaria, que mesmo a morte de Cristovam, "não desistiu de desfilar".
Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) lamentou a morte do subtenente e afirmou que a causa está sendo investigada pela Polícia Militar, que presta total apoio aos familiares do policial.
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