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Ação na Justiça pede redução de saída de água do Cantareira

A ação coloca a Agência Federal de Águas (ANA), Sabesp e Daee como os responsáveis pela atual situação do sistema

7 out 2014 - 09h37
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Sistema Cantareira, que fornece a maior parte da água da grande São Paulo, passa por uma grande crise
Foto: Roosevelt Cassio / Reuters

O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual entraram com ação civil pública para restringir a captação de água do Sistema Cantareira, segundo informações publicadas nesta terça-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. O objetivo é impedir o consumo total da segunda cota do volume morto – água que fica abaixo do ponto de captação e tem de ser puxada por bombas.

Segundo a publicação, a ação pede a revisão imediata do volume retirado pela Sabesp, além de solicitar que só seja usada parte da segunda cota caso seja imprescindível para evitar colapso de abastecimento. A retirada da última reserva do Cantareira prejudicaria 2,8 milhões de pessoas em municípios que retiram água diretamente dos rios Jaguari e Atibaia.

O documento - que se baseia em um estudo da Unicamp que alerta que o tempo para recuperação das represas é de três a sete anos - cobra um plano de ação, com metas de recuperação do sistema.

Além disso, a ação coloca a Agência Federal de Águas (ANA), Sabesp e Daee como os responsáveis pela atual situação do sistema, citando um relatório da Sabesp que, em 2012, já falava da estiagem. Esse documento leva os autores da ação a concluírem que não foram tomadas medidas para proteger as represas.

De acordo com a Folha, o relatório da Sabesp cita ainda a necessidade de planejamento do rodízio. A medida foi descartada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

A Folha afirmou que não localizou os responsáveis pelos órgãos mencionados para comentar a ação.

Fonte: Terra
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