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Acidente doméstico é a principal hipótese de incêndio em SP

2 mai 2018 - 10h44
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Bombeiros continuam as buscas nos escombros do prédio de 24 andares que desabou no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo
Bombeiros continuam as buscas nos escombros do prédio de 24 andares que desabou no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo
Foto: Júlio Zerbatto/Futura Press

Um acidente doméstico, causado pela explosão de um botijão de gás ou de uma panela de pressão, é a principal hipótese para o incêndio ocorrido na madrugada de ontem (1º) no edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo.

A principal linha de investigação foi revelada hoje (2) pelo secretário de Segurança Público do Estado, Mágino Alves. "A primeira linha de investigação é que foi provavelmente um acidente doméstico. É o que se fala até agora. Uma briga de casal também ocorreu. Mas parece que também ocorreu um acidente doméstico. Parece que uma explosão de botijão ou de uma panela de pressão. Isso vai ser apurado no seu devido tempo", disse Mágino.

Dois botijões de gás encontrados nos escombros foram encaminhados para perícia no Instituto de Criminalística de São Paulo. Objetos e destroços encontrados também serão alvos de perícia do Instituto de Criminalística de São Paulo.

A hipótese de um acidente doméstico, que poderia ter sido causado por uma briga de casal, coincide com declarações de moradores do quinto andar do prédio, onde o incêndio começou. Sobreviventes relataram que ouviram um casal brigando e, logo em seguida, uma explosão no local, que poderia ser a panela de pressão ou botijão gás.

O fogo começou por volta das 1h30 de ontem, espalhando-se rapidamente até o desabamento do prédio, que ocorreu por volta das 3 horas. O local abrigava a antiga superintedência da Polícia Federal em São Paulo, localizada na avenida Rio Branco, na região do Largo do Paissandu.

O Corpo de Bombeiros atendeu ao chamado pouco depois do início do incêndio, que também atingiu o prédio ao lado e uma igreja luterana inaugurada em 1908. 

Quarenta e quatro pessoas são consideradas desaparecidas pelo Corpo de Bombeiros. O número é o resultado de cadastrados pela Prefeitura de São Paulo no edíficio ocupado e que ainda não procuraram assistência. Um rapaz caiu durante a tentativa de resgate e ainda não foi localizado.

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Imagens mostram antes e depois do prédio que desabou em São Paulo:
Agência Brasil Agência Brasil
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