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Acidente em Vinhedo: 'Houve achatamento da fuselagem; avião chegou a diminuir de tamanho', diz porta-voz dos Bombeiros

Equipes estão no local onde o avião da Voepess caiu com 62 pessoas para retirar ferragens e recuperar corpos; ninguém sobreviveu na queda que ocorreu nesta sexta-feira, 9

10 ago 2024 - 13h19
(atualizado às 13h26)
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Equipes trabalham na remoção de corpos no local da tragédia, em condomínio de Vinhedo
Equipes trabalham na remoção de corpos no local da tragédia, em condomínio de Vinhedo
Foto: Polícia Federal/Divulgação / Estadão

O Corpo de Bombeiros de São Paulo está dedicado ao complexo trabalho de retirar os corpos e as ferragens do local onde caiu o ATR 72-500 da Voepess nesta sexta-feira, 9, matando 62 pessoas. Segundo Olívia Perrone, porta-voz da corporação, a parte mais prejudicada da aeronave era onde estavam os passageiros. Até agora, 31 dos 62 corpos já foram retirados do local. A identificação será feita no Instituto Médico-Legal Central, na capital paulista.

"Com a queda, o avião caiu de barriga do chão, então houve achatamento dessa fuselagem. O teto desceu bastante e a gente verificando ali, o avião chegou a diminuir de tamanho. É inacreditável", afirmou Perrone.

De acordo com a porta-voz, a parte mais prejudicada do avião foi onde estavam os 58 passageiros da Voepess. Apenas o piloto, Danilo Santos Romano, de 35 anos, e copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61 anos, foram identificados por estarem na cabine, que ficou mais preservada.

"Infelizmente, no momento da queda do avião, a parte mais prejudicada foi a parte dos assentos dos passageiros até a cabine. A parte de trás do avião, que são aquelas asas traseiras, estão um pouco mais preservadas. Infelizmente, porque a gente sabe que é a parte que não possui passageiros", afirmou Perrone.

Perrone conta que os bombeiros estão auxiliando a perícia com a retirada de ferragens e a recuperação dos corpos. O trabalho está sendo auxiliado pelos moradores do condomínio Recanto Florido, onde o avião caiu. Os populares ofereceram as casas para os militares, que utilizaram elas como postos de comando.

"Alguns moradores, a gente até gostaria de agradecer à população do condomínio, cederam as suas casas para a logística dos órgãos que aqui estão. Se teve algum tipo de prejuízo para os moradores, foi esse prejuízo de logística, de entrada e saída do condomínio, que está prejudicado pelas viaturas. Inicialmente, para montar um posto de comando e depois para conseguir ter um pouco mais de controle da situação", afirmou a porta-voz.

Estadão
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