Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Acusado de estuprar e assassinar Mariana Bazza é condenado a 40 anos de prisão

Rodrigo Pereira Alves cumpre prisão desde o ano passado e agora foi condenado por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver

26 ago 2020 - 12h46
(atualizado às 14h43)
Compartilhar
Exibir comentários

BAURU - O pintor Rodrigo Pereira Alves foi condenado pela Justiça a 40 anos, 10 meses e 18 dias de detenção, inicialmente em regime fechado, acusado de estuprar e matar a jovem Mariana Forti Bazza em setembro do ano passado em Bariri, na região de Bauru. Ele também foi condenado ao pagamento de 28 dias de multa pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.

A sentença foi do juiz Guilherme Eduardo Mendes Fazzio, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Bariri, na noite desta terça-feira (25). A condenação do réu acontece 11 meses após o crime. Em 24 de setembro de 2019, a estudante Mariana Bazza, então com 19 anos, foi assassinada por Rodrigo Pereira Alves, que tem hoje 34 anos.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou que recebeu nesta quarta-feira (26) a informação sobre a sentença do magistrado. O réu prestou depoimento pela última vez no dia 11 de agosto, em audiência por videoconferência, pois está detido na penitenciária de Serra Azul, na região de Ribeirão Preto, no interior paulista. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) também se manifestou.

A reportagem do Estadão entrou em contato com o advogado Evandro Demétrio, responsável pela defesa de Alves. Ele informou que ainda não foi oficialmente notificado pela Justiça a respeito da decisão em primeira instância, e só após isso ocorrer se posicionará a respeito de eventual recurso em segunda instância junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O processo corre em segredo de justiça.

Marlene Forti Bazza, mãe de Mariana, comentou a decisão em uma postagem nas redes sociais. "Justiça foi feita. 40 anos, 10 meses e 18 dias. Louvado seja Deus", escreveu. Em poucas horas, centenas de pessoas demonstraram solidariedade à família.

O crime

O caso ocorreu em 24 de setembro do ano passado. Mariana Forti Bazza saiu da academia onde treinava em Bariri, quando percebeu que o pneu de seu carro estava furado. Rodrigo Pereira Alves ofereceu ajuda. Os dois entraram na chácara onde o pintor trabalhava, em frente à academia, e uma hora depois câmeras de segurança flagraram Alves saindo da chácara dirigindo o veículo. O carro foi encontrado apenas no final da tarde, no município vizinho de Itápolis.

Já o corpo de Mariana foi encontrado no dia seguinte, em um canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga, na mesma região. Ela estava amordaçada, com os olhos vendados e uma faixa enrolada no pescoço. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a morte por estrangulamento.

Enquanto Alves trocava o pneu, Mariana fez um foto pelo telefone celular e mandou ao namorado, o que depois acabou ajudando a polícia a identificar o acusado. Uma câmera de segurança da academia mostrou que Alves esvaziou o pneu do carro da vítima, configurando premeditação ao crime. O caso gerou forte comoção em Bariri, onde a jovem morava, e também em Bauru, onde ela cursava o segundo ano de fisioterapia em uma universidade particular.

Alves teve prisão preventiva decretada ainda em setembro do ano passado, quando foi levado ao Centro de Detenção Provisória de Bauru. Depois, foi transferido para a Penitenciária de Serra Azul. De acordo com a Polícia Civil, ele já tinha passagens pela polícia devido aos crimes de sequestro, extorsão, tentativa de latrocínio, roubo e estupro, e havia deixado a prisão um mês antes do crime envolvendo a estudante Mariana Bazza em Bariri.

Laudo confirmou que Mariana Forti Bazza foi estuprada antes de ser assassinada
Laudo confirmou que Mariana Forti Bazza foi estuprada antes de ser assassinada
Foto: Mariana Forti Bazza/Facebook / Estadão
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade