Adolescente que morreu com suspeita de febre maculosa passou 30 min no local do evento
Erissa Santana não participou da festa do dia 27 de maio na Fazenda Santa Margarida, mas foi ao local ajudar o pai no trabalho
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A adolescente Erissa Santana, de 16 anos, que morreu na noite da última terça-feira, 13, com suspeita de febre maculosa, esteve no evento na Fazenda Santa Margarida por apenas cerca de 30 minutos. A informação é da família da menina, que conversou com a emissora local EPTV.
O pai de Erissa, Ednaldo Santana, trabalha com uma empresa que presta apoio de ambulância e brigadista para eventos. No dia 27 de maio, ele foi até a fazenda, onde acontecia a 'Feijoada do Rosa', acompanhado da filha e da esposa para entregar uma bolsa de medicamentos. Eles teriam passado pouco tempo no local e a adolescente não participou da festa.
Erissa é a quarta pessoa a morrer subitamente depois do evento do dia 27. Porém, até o momento, ainda não houve a confirmação da infecção por febre maculosa.
Além dela, três pessoas que participaram da Feijoada do Rosa, na Fazenda Santa Margarida, morreram após contrair a doença transmitida pelo carrapato-estrela. As vítimas foram identificadas como Douglas Costa, 42 anos, de Jundiaí; Mariana Giordano, 36 anos, de São Paulo e Evelyn Karoline Santos, 28 anos, de Hortolândia.
Um quinto caso, de uma mulher natural de Campinas, de 38 anos, está sendo investigado. Ela está internada em um hospital particular e não teve o nome divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. A mulher participou de um evento na fazenda no dia 3 de junho, quando assistiu a um show de Seu Jorge.
A Fazenda Santa Margarida informou, por meio de nota, que permanecerá fechada pelo período de 30 dias. O local costuma receber grandes eventos, tendo, no dia 27 de maio, reunido cerca de 3,5 mil pessoas. Apesar disso, a Prefeitura de Campinas afirmou que não irá responsabilizar a fazenda pelo surto.
A nota da Fazenda Santa Margarida informa ainda que a documentação do local está em dia e, por este motivo, os eventos agendados permanecem inalterados. A administração também reforça que nunca houve casos semelhantes a este nos últimos anos.
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