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Afastamento do trabalho por uso de cocaína cresce 84,6%

8 set 2014 - 09h07
(atualizado às 09h17)
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Em uma cadeira de rodas, de óculos escuros, dopado, o vendedor Reinaldo Mira, então com 61 anos, foi levado para internação contra o vício em crack em janeiro do ano passado
Em uma cadeira de rodas, de óculos escuros, dopado, o vendedor Reinaldo Mira, então com 61 anos, foi levado para internação contra o vício em crack em janeiro do ano passado
Foto: Maurício Rummens / Diários de São Paulo

O número de brasileiros afastados do trabalho por auxílio-doença ligado a cocaína e suas variações (como crack e merla) subiu 84,6% entre 2009 e 2013. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, um estudo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostra um grande crescimento nos últimos cinco anos dos pedidos de trabalhadores para afastamento ligado a droga e o álcool, em especial na região norte-nordeste.

O número de auxílio-doença por alcoolismo ou dependência química subiu 50% em nove estados brasileiros e no Distrito Federal. Lideram a lista: Amapá, Pernambuco, Goiás, Paraíba, Distrito Federal, Pará, Ceará e Mato Grosso. Os pedidos de auxílio por múltiplas drogas aumentaram 67,3% no período e 19,6% devido ao consumo de álcool. São Paulo, o Estado mais populoso da nação, foi o que teve o maior número de auxílio. Foram 42.649 no ano passado, um aumento de 17,9% em relação a pesquisa anterior de 2009.

O único estado a ter queda no índice foi Alagoas. O auxílio-doença do INSS é concedido aos trabalhadores segurados que não perderam o emprego ao se ausentar. O valor recebido vai de R$ 724 a R$ 4.390,24. De 2009 até o último mês, o governo federal gastou aproximadamente R$ 206 milhões com auxílios-doença aos dependentes químicos.

Fonte: Terra
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