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Alexandre de Moraes e autoridades policiais comparecem ao velório de delegado morto em assalto

Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, morreu na manhã de sábado, 21, vítima de um latrocínio na Vila Romana, no distrito Lapa, na zona oeste de São Paulo

22 set 2024 - 22h39
(atualizado às 23h01)
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e autoridades da Polícia Civil de São Paulo compareceram ao velório do delegado Mauro Guimarães, que morreu no último sábado, 21, depois de ser baleado por um assaltante na Vila Romana, zona oeste da capital. O enterro do corpo da vítima foi realizado no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona sul da cidade.

Moraes assumiu a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo em janeiro de 2015, na gestão do então governador Geraldo Alckmin. Deixou o cargo em maio de 2016 para assumir o posto de Ministro de Estado da Justiça e Cidadania. A presença dele no velório foi confirmada pela assessoria do STF.

Quem também compareceu à despedida do delegado Mauro foi o delegado Artur Dian, chefe da Polícia Civil do Estado. Em entrevista à imprensa, Dian afirmou que a polícia trabalha com a hipótese do envolvimento de um terceiro suspeito no crime. Até sábado, as informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado citavam dois criminosos na ocorrência.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, não foram ao cemitério por motivos de agenda fora da cidade, conforme o site G1. Ambos lamentaram a morte do delegado nas redes sociais e afirmaram que os culpados serão punidos.

O delegado Mauro Guimarães Soares integrava o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele veio de uma tradicional família de policiais de São Paulo e esteve à frente de delegacias da Região Metropolitana de São Paulo, entre elas Osasco, Carapicuíba e Barueri. Ele atuou ainda no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.

Em 2021, assumiu como delegado seccional de Sorocaba, interior de São Paulo, e esteve no comando de 18 cidades da região. Seu irmão, o delegado Maurício Guimarães Soares, foi diretor do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Os dois são filhos do delegado Acrisio Soares, da cúpula da Polícia Civil nos anos 1980. Sua mulher, Ana Paula, que presenciou o disparo contra o marido, é subdelegada geral.

Delegado Mauro Guimarães, do Deic, morreu no sábado ao ser baleado durante uma tentativa de assalto em São Paulo.
Delegado Mauro Guimarães, do Deic, morreu no sábado ao ser baleado durante uma tentativa de assalto em São Paulo.
Foto: Polícia Civil/Divulgação / Estadão

O que aconteceu com o delegado Mauro Guimarães

O delegado Mauro Guimarães e a mulher, Ana Paula Batista Ramalho Soares, que também é policial, foram abordados por um dos assaltantes na Rua Caio Graco, no final da manhã do último sábado, 22. Ao anunciar o roubo, o delegado reagiu e houve trocas de tiro. Câmeras de monitoramento da rua registraram a cena.

As imagens mostram um homem parando uma motocicleta atrás de uma van. Quando o casal se aproxima, o motociclista vai em direção à calçada e aparenta anunciar o assalto. Na sequência, há disparos. O delegado e o suspeito ficam no chão.

Ana Paula, então, remove a arma do bandido e busca imobilizá-lo. De acordo com testemunhas, a policial disparou alguns tiros no chão para evitar que o criminoso fugisse. O intuito da dupla seria roubar uma correntinha de ouro do delegado.

O suspeito de atirar contra o delegado foi identificado como Enzo Campos, que também foi atingido e precisou ser hospitalizado. O assaltante já está detido pela polícia. O outro envolvido, que ainda não teve o nome revelado, conseguiu fugir e segue foragido.

O caso foi registrado como latrocínio - roubo seguido de morte - no 91º Distrito Policial (Ceasa) e é investigado pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic), informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Estadão
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