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Apagão em SP: Enel diz que precisa 'reconstruir trechos inteiros da rede' para restabelecer energia

Até as 8h deste domingo, 13, cerca de 900 mil clientes ainda estão sem luz

13 out 2024 - 08h58
(atualizado às 09h13)
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Comércio fechado e sem energia elétrica na Rua Teodoro Sampaio, na região de Pinheiros, na zona oeste.
Comércio fechado e sem energia elétrica na Rua Teodoro Sampaio, na região de Pinheiros, na zona oeste.
Foto: Werther Santana/Estadao / Estadão

Vários locais da capital paulista e de outros municípios da Grande São Paulo ainda estão sem energia elétrica neste domingo, 13, desde o temporal de sexta-feira, 11. Até o momento, a Enel, concessionária de energia, não divulgou um prazo oficial para normalização do serviço e informou que, em alguns casos, o trabalho é mais complexo, "pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede". 

No último balanço divulgado pela Enel, às 8h deste domingo, cerca de 900 mil clientes estão sem luz --o que representa aproximadamente 11% dos usuários--, enquanto o fornecimento havia sido restabelecido em cerca de 1,2 milhão de endereços.

De acordo com a concessionária, além da capital, com cerca de 552 mil clientes impactados, os municípios mais afetados são: São Bernardo do Campo, com 60,4 mil unidades, Cotia, com 59 mil, e Taboão da Serra, com 55,5 mil.

"A Enel Distribuição São Paulo reitera que segue trabalhando dia e noite com reforço das equipes de campo para restabelecer o serviço para todos. Desde a noite de sexta-feira, quando chuvas acompanhadas de ventos de mais de 100 km/h atingiram a área de concessão, a companhia acionou imediatamente seu plano emergencial", informou o comunicado.

Para lidar com a situação, a companhia disse que está atuando com cerca de 1,6 mil técnicos e trabalhando para mobilizar no total cerca de 2,5 mil profissionais. "Esse contingente está sendo ampliado com a mobilização de equipes adicionais, além da chegada de técnicos do Rio, do Ceará e de outras distribuidoras."

Moradores relatam mais de 12h sem energia na Grande SP:

Na capital, o apagão atingiu todas as regiões. Entre moradores, há relatos de continuidade falta de energia em diversos bairros, como Interlagos, Santo Amaro, Vila das Mercês, Panamby, Jabaquara, Campo Limpo, Chácara Santo Antônio, Cidade Ademar, Cupecê e Americanópolis, na Zona Sul, e Alto da Lapa e Pinheiros, na Zona Oeste, e Mooca, na Zona Leste.

Em novembro do ano passado, alguns locais chegaram a ficar sem energia por uma semana. Com a falta de energia, moradores e comerciantes têm relatado problemas e prejuízos. Também há dificuldade para a fluidez do trânsito em trechos da cidade, onde a falta de energia deixou semáforos inoperantes.

Além disso, há diversas árvores que precisam ser removidas de vias e espaços públicos e privados. Segundo a Prefeitura, a UPA Santo Amaro e mais estabelecimentos essenciais estão funcionando com geradores.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura, não há previsão de chuva para este domingo.

Aneel intima Enel

O Procon-SP anunciou no sábado, 12, que vai notificar a Enel para que explique os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para consumidores de vários bairros de São Paulo e de outras cidades do Estado. O órgão informou também que monitora relatos de problemas em cidades do interior, atendidas por outras concessionárias para igualmente notificá-las.

Além do Procon, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) intimou a Enel, para que apresente justificativas e proposta de adequação imediata do serviço. A Aneel afirmou em nota à reportagem que os diretores da instituição vão analisar a proposta da empresa. Caso a Enel "não apresente solução satisfatória e imediata da prestação do serviço", a agência vai instaurar "processo de recomendação da caducidade da concessão junto ao MME (Ministério de Minas e Energia)".

Em nota, a Enel afirmou que "está comprometida em ir além dos indicadores estabelecidos e segue com um plano estruturado para seguir a trajetória de melhoria contínua dos serviços". *(Com informações do Estadão Conteúdo).

Fonte: Redação Terra
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