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Após apreensão de patinetes, Grow tenta credenciamento na 2ª

Patinetes elétricos ficaram sem operar em São Paulo após prefeitura apreender veículos na Faria Lima

2 jun 2019 - 13h09
(atualizado às 14h02)
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Numa semana marcada por bate-cabeça entre prefeitura e Grow, não houve operação dos patinetes elétricos compartilhados em São Paulo.

Veículos da empresa foram apreendidos pela prefeitura de São Paulo na quarta-feira (29), no dia em que entrou em vigor um decreto que regulamenta o uso do modal na cidade.

A justificativa oficial para a apreensão é de que a Grow não credenciou os patinetes, como previa a legislação.

Patinetes elétricos foram apreendidos em São Paulo
Patinetes elétricos foram apreendidos em São Paulo
Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press / Futura Press

“Nós não credenciamos porque fomos impedidos de participar de uma reunião, fomos barrados na porta da prefeitura”, diz Marcelo Loureiro, diretor-geral da Grow no Brasil. 

A legislação passou a valer na quarta (29), mas já havia sido publicada no Diário Oficial do Município no dia 14 de maio, há mais de duas semanas.

Na última sexta-feira (31), a Grow foi barrada pela prefeitura de uma reunião em que se discutiu a regulamentação. A prefeitura disse que isso ocorreu porque a Grow está processando a prefeitura. A empresa questiona a obrigatoriedade do uso e fornecimento de capacete ao usuário.

“A gente é a favor da regulamentação, desde que ela respeite as empresas e os usuários”, disse Loureiro.

Desde o início do ano, a prefeitura e a Secretaria de Mobilidade e Transportes, iniciou uma série de discussões a respeito da regulamentação dos patinetes elétricos em São Paulo, junto com a Grow (Yellow e Grin) e mais nove empresas que ainda não operam na área, mas que tem pretensões de entrar no mercado brasileiro -- a Uber é uma delas. As discussões levariam a um projeto de regulamentação.

Mas a prefeitura acabou tomando as rédeas e preferiu regulamentar mais cedo. “Eles [patinetes elétricos] invadiram a cidade sem antes ter resolvido a regulamentação conosco e, por isso, o prefeito soltou o decreto parcial”, disse o secretário de Mobilidade e Transportes Edson Caram, ao Terra.

As discussões estavam sendo conduzidas de forma racional para se criar uma regulamentação, mas aí surgiu um decreto feito às pressas. Não sei a real razão desse decreto, mas não levou em consideração o que estava sendo discutido no grupo de trabalho”, disse Loureiro.

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Fonte: Redação Terra
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