Ataque a escolas: SP terá aplicativo para acionar polícia e Samu na rede pública e privada; entenda
Parte do pacote de medidas de segurança contra atentados, o recurso ficará disponível para profissionais da educação
O governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo divulgaram nesta quinta-feira, 13, seus pacotes de medidas de segurança e promoção de cultura de paz em escolas após casos de atentados em instituições de ensino. Entre as medidas, estão aplicativos com botões de emergência para acionamento rápido da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que o botão "Segurança Escolar" funcionará dentro do aplicativo 190 SP da Polícia Militar. Todos os casos acionados por meio dele terão preferência no despacho de viatura, assim como já é feito com o aplicativo SOS Mulher.
A nova função do aplicativo 190 SP também possibilitará que estudantes denunciem atitudes suspeitas em sala de aula e fora dela, anexando prints de redes sociais suspeitas, de maneira anônima.
Já a Prefeitura vai lançar no dia 19 de abril o seu próprio aplicativo, chamado "Botão de Alerta", que funcionará para as unidades escolares municipais, estaduais e particulares da capital. Os aplicativos terão sistema integrado e ambos servem para o acionamento das forças públicas em caso de emergência.
O prefeito Ricardo Nunes (PSDB) e os secretários do Comitê de Proteção Escolar do município explicaram que, no caso do "Botão de Alerta", apenas profissionais da educação poderão pedir por socorro.
Os profissionais devem baixar o APP em seus próprios celulares, por meio das lojas de aplicativos, e se cadastrar. Caso ocorra algum incidente, bastará acionar o botão para que equipes da Polícia Militar e do Samu sejam imediatamente deslocadas até a escola.
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