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Ativista diz que foi agredida por Sininho no Rio

26 jul 2014 - 21h26
(atualizado às 21h32)
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<p>Sininho ficou presa por 12 dias por suspeita de promover vandalismo em protestos</p>
Sininho ficou presa por 12 dias por suspeita de promover vandalismo em protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A ativista Joia Sangenis, 58 anos, moradora do Rio de Janeiro, registrou queixa por lesão corporal contra a também ativista Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, - que ficou presa por 12 dias por suspeita de promover vandalismo em protestos. Joia, que é dona de casa e diz ter participado de manifestações defendendo ações pacíficas, afirma que foi agredida por Sininho na quinta-feira, dia em que a ativista e outros denunciados foram soltos. As informações são do RJTV 2ª Edição.

A confusão ocorreu à noite em um restaurante na Cinelândia, onde Sininho e os amigos foram comemorar sua libertação. Joia diz que, assim que chegou ao local, foi surpreendida por Elisa, que a acusou de denunciá-la. “Eu a cumprimentei até com carinho e, logo depois, ela falou: 'Você me ferrou. Lá na Câmara, você me ferrou e a gente vai ter que conversar'. E aí deu meia volta e se afastou de mim”, relata Joia. Segundo a ativista, Sininho se referia à denúncia feita à polícia de que ela teria levado galões de gasolina para colocar fogo na Câmara em agosto de 2013, quando um grupo ocupou o local.

Joia afirma que tentou se explicar a Sininho, mas foi impedida por outra ativista. Quando conseguiu chegar perto, elas discutiram. “A Sininho continuou a falar, e eu dizendo que ela era mentirosa, que isso não é verdade, aí que ela levantou a perna e me deu um chute”, afirma.

A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher investiga o caso. As imagens das câmeras de segurança do restaurante já foram solicitadas.

Fonte: Terra
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